6 câmeras sensacionais que estrearam na Photokina 2012
Seis câmeras que expandem os limites da fotografia e do vídeo apresentadas na feira Photokina 2012, na Alemanha
Maurício Grego
Publicado em 8 de dezembro de 2012 às 07h51.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h17.
São Paulo — A Photokina, que acontece nesta semana em Colônia, na Alemanha, é a maior feira de equipamento fotográfico no mundo. Nela, os fabricantes apresentam, a cada dois anos, o que há de mais avançado em tecnologia para fotografia e vídeo . EXAME.com fez uma seleção de seis lançamentos deste ano que expandem os limites da tecnologia de imagem. Um dos destaques são as câmeras digitais full-frame, como a Cyber-shot RX1, da Sony, vista nesta foto. Graças um grande sensor de imagem, essas câmeras conseguem produzir fotos com incrível riqueza de detalhes. Clique nas fotos para ver as câmeras.
Muitos fotógrafos sonham com uma câmera compacta capaz de produzir fotos tão boas quanto as de uma DSLR. É para eles que a Sony criou a RX1, com sensor de imagem full-frame (de 24 por 36 milímetros) de 24 megapixels. Esse enorme sensor permite produzir fotos com fundo desfocado e obter boas imagens com pouquíssima luz (a sensibilidade vai até o impressionante nível ISO 102.400). A lente é uma Carl Zeiss Sonnar de 35 mm fixa, ou seja, sem zoom. É o tipo de lente que afugenta os leigos mas agrada aos perfeccionistas. A RX1 também tem um conjunto completo de controles e modos de exposição. Seu preço de lista nos Estados Unidos, onde ela chega às lojas em novembro, é 2.800 dólares. É improvável que chegue oficialmente ao Brasil, onde poderia custar mais de 12 mil reais.
As câmeras compactas da série X, da Fujifilm, agradam a entusiastas que buscam design diferenciado, qualidade de imagem acima da média, boa velocidade e controles completos. A pequena XF1, apresentada na Photokina 2012, tem elegante corpo de alumínio parcialmente revestido com couro sintético. Na frente, traz uma lente bastante luminosa (a abertura vai até f/1,8) com zoom 4x (equivalente a 25-100 mm) e estabilizador óptico. O zoom é ajustado girando-se um anel frontal, como nas DSLR. Dentro da XF1 fica o sensor de 12 megapixels e, atrás, a tela de cristal líquido de 3 polegadas. A câmera filma em full HD e inclui uma série de efeitos que podem ser aplicados às fotos. A XF1 começa a ser vendida nos Estados Unidos em outubro por 500 dólares. Se chegar ao Brasil, deverá custar entre 2.000 e 2.500 reais.
A proposta da D600, da Nikon, é ser uma câmera DSLR full-frame (com sensor de 24 por 36 milímetros) acessível ao amador avançado. No Brasil, porém, é mais provável que ela seja vista nas mãos de profissionais. É a mais leve, menor e mais acessível das câmeras full frame da Nikon, com preço de lista de 2.100 dólares (só o corpo) nos Estados Unidos. A D600 tem sensor de 26 megapixels e é muito rápida. Segundo a Nikon, quando ligada, ela fica pronta para fotografar em apenas 13 centésimos de segundo. Depois, pode capturar 5,5 fotos por segundo. A câmera ainda filma em resolução full HD e tem um visor óptico que mostra 100% da área da cena (muitos visores desse tipo só mostram cerca de 90% da cena). A D600 começa a ser vendida nos Estados Unidos ainda neste mês.
A EOS 6D, da Canon , é concorrente direta da D600, da rival Nikon. Ambas são câmeras DSLR full-frame e têm o mesmo preço de lista – 2.100 dólares nos Estados Unidos. Mas a EOS 6D traz um toque de modernidade ao incorporar GPS e conexão sem fio Wi-Fi. Assim, fica mais fácil transferir fotos a um computador ou tablet e as imagens já saem com a localização registrada. O sensor da EOS 6D tem 20 megapixels e conta com mecanismo de limpeza por vibrações. A sensibilidade pode ser puxada até o elevado nível ISO 102.400, que permite fotografar com pouquíssima luz. Segundo a Canon, a câmera é robusta o bastante para uso profissional, seja fotografando ou filmando em full HD. A empresa também diz que sua velocidade chega a 4,5 fotos por segundo.
Destaque entre as câmeras com lentes intercambiáveis sem espelhos, a Lumix GH3, da Panasonic , chega carregada de recursos, especialmente para quem pretende produzir filmes. A GH3 filma em full HD na elevada taxa de 60 quadros por segundo e pode trabalhar em câmera lenta ou acelerada. Ela tem conector para fone de ouvido e pode fornecer vídeo sem compressão na saída HDMI. São características típicas de filmadoras profissionais. Ao fotografar, a velocidade chega a 6 fotos por segundo. O sensor é de 16 megapixels e há uma conexão Wi-Fi para facilitar a transferência das imagens. Aplicativos para iPhone e Android permitem controlar a câmera com um smartphone. A Panasonic não divulgou a data de lançamento e nem o preço. Uma estimativa razoável seria mil dólares nos Estados Unidos ou 4 mil reais no Brasil.
A Galaxy Camera, da Samsung, faz parte da novíssima safra de câmeras inteligentes que rodam o sistema Android. Sua proposta é combinar qualidade de imagem superior à dos smartphones com a possibilidade de compartilhar fotos nas redes sociais. Para isso, a Galaxy conta com conexões Wi-Fi e 3G ou 4G LTE (há duas variantes), além de GPS. O Android 4.1 Jelly Bean permite instalar aplicativos para editar as imagens e aplicar efeitos a elas. Compacta, a Galaxy Camera pesa 305 gramas. Sua lente tem zoom 21x e estabilizador óptico. O sensor é de 16 megapixels. Atrás, fica a tela sensível ao toque de 4,8 polegadas onde se concentram os controles. A câmera começa a ser vendida em outubro nos Estados Unidos por 630 dólares.
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