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As áreas mais quentes

Veja onde centrar o foco para aumentar as chances de um bom emprego

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h36.


Cobol, C++, Delphi, ERP, internet... Cada onda da tecnologia forma um exército de técnicos muito bem qualificados. Quem é fera em alguma especialização de TI já está de saída mais bem aparelhado para disputar a nata dos melhores empregos. "Há sempre espaço para os especialistas, que são mais ou menos valorizados de acordo com o momento do mercado", diz Rafael Galiano, presidente da J.D. Edwards. Veja a seguir quais os profissionais mais procurados do momento na visão de quem mais entende do assunto: diretores de recursos humanos de várias das empresas que mais contratam profissionais de tecnologia do país.


Arquiteto de soluções para 2,5G

Levar a banda larga para os telefones celulares - essa é a maior promessa da geração 2,5G da telefonia móvel, que desembarcou no território brasileiro no fim do ano passado. A chegada do 2,5G já começou a desencadear uma disparada na procura por profissionais especializados em tecnologias móveis. "Essa área é uma das mais promissoras do momento e deve ficar bastante aquecida este ano, com muitas contratações nos próximos meses e uma explosão a partir de outubro", afirma Eduardo Pellegrina, diretor de recursos humanos da Motorola. Juntamente com Telesp Celular, Ericsson, Oi e Siemens, a Motorola deve liderar as contratações de arquitetos de soluções móveis para 2,5G. Somadas, essas empresas têm a expectativa de abrir mais de mil vagas somente neste ano em diversas regiões do país.


O mercado procura profissionais com algum tipo de experiência em telefonia móvel, mas, sobretudo, valoriza aqueles com conhecimentos das tecnologias GSM (Global System Mobile) e GPRS (General Packet Radio Service), que serão a base da nova geração. Outros pré-requisitos importantes são saber montar e administrar redes sem fio de voz e dados, desenvolver aplicações em WML (Wireless Markup Language), conhecer Java e C++ e ter familiaridade com tecnologias para handhelds, aparelhos cuja tendência é de integração total com os telefones celulares. "Certamente haverá uma carência inicial de profissionais que conheçam algumas dessas plataformas, especialmente GSM. Quem tiver alguma experiência internacional e entender as particularidades do mercado brasileiro, então, deve levar vantagem", comenta Dário Dal Piaz, diretor-geral da consultoria Yankee Group.
SALARIO: DE R$ 4 000 A R$ 9 000


Desenvolvedor
de Java e .Net


A área de desenvolvimento de aplicações tradicionalmente oferece boas oportunidades no mundo da tecnologia. No momento, se destacam as plataformas Java, da Sun, e .Net, da Microsoft. "São as mais promissoras do momento", afirma o professor Paulino Michelazzo, coordenador dos cursos de internet da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). "Dentro destas plataformas, há boas oportunidades principalmente para o desenvolvimento de aplicações voltadas a dispositivos móveis", diz ele.


Os especialistas em Java chegam a ser tão disputados que a maioria deles parte para trabalhar como consultor independente. De acordo com a Sociedade de Usuários Java (SouJava), a carência é maior por profissionais que conheçem as linguagens J2ME (Java 2 Micro Edition, para dispositivos móveis) ou J2EE (Java 2 Enterprise Edition, para servidores). "Esse tipo de consultor chega a cobrar 120 reais por hora de trabalho", afirma Monete Vallenari, diretora da Sun. "A tecnologia Java é aberta e permite a reutilização de códigos, características que atraem cada vez mais gente", diz ela. Segundo dados da Sun, a procura por cursos de Java aumentou 674% desde o ano 2000.


O mercado também promete ficar aquecido para os desenvolvedores com conhecimentos da recém-chegada plataforma .Net. Segundo a Microsoft Brasil, os profissionais mais procurados serão os especialistas nas três linguagens que compõem a ferramenta de desenvolvimento Visual Studio.Net
- o Visual Basic.Net, o Visual C++.Net e o Visual C#.Net.


O grande atrativo da nova tecnologia da Microsoft é a possibilidade de os desenvolvedores de aplicativos para web criarem soluções para diversas plataformas. "Os recursos para manipulação de documentos em XML tornam fácil a implementação de serviços e a interoperabilidade com outros sistemas. Definitivamente essa linguagem é uma aposta para o futuro", afirma Marcello Drewanz, CTO (Chief Technology Officer) do banco CSFB Garantia, uma das empresas que já começa a utilizar a nova tecnologia no Brasil, juntamente com a Alcoa e a Autodesk.

SALARIO: DE R$ 4 000 A R$ 12 000


Recuperador
de desastres


O mercado de storage sofreu uma grande reviravolta depois dos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Ganhou força um profissional que figurava como um artigo de luxo nas empresas: o recuperador de desastres. De modo geral, a missão do especialista em disaster recovery é evitar que os negócios de uma empresa sejam suspensos em caso de desastres, como incêndios, terremotos, enchentes, desabamentos, cortes prolongados de energia ou ataques pesados de hackers.


Esse tipo de profissional atua em duas frentes: sua primeira missão é montar um projeto completo de infra-estrutura de hardware e software para que nenhuma operação importante da empresa seja interrompida devido a catástrofes. Já sua segunda missão é liderar a implementação desse projeto, que deve ser à prova de falhas. De acordo com Armando Andrade, presidente da EMC, a vivência em storage e o conhecimento de software são importantíssimos na profissão. Outro requisito é conhecer técnicas de replicação de dados, clustering, alta disponibilidade e ter noções de redes, para interligar servidores. "São profissionais completos", diz Andrade.

SALARIO: DE R$ 10 000 A R$ 15 000


Analista
de segurança


O perfil do especialista em segurança de sistemas sofreu algumas modificações importantes nos últimos tempos. Se antes as empresas valorizavam mais os generalistas, que entendiam um pouco de firewall, criptografia ou afins, hoje o mercado aposta em profissionais cada vez mais especializados, cujo requisito principal é dominar uma ferramenta por completo. "Queremos feras em criptografia, ou em firewall, ou em detecção de invasões. É indispensável que o profissional conheça uma determinada tecnologia a fundo", diz Renata Dourado, gerente de recursos humanos da Módulo.


Os "novos" analistas de segurança devem também se manter antenados sobre as ameaças de vírus e sobre vulnerabilidades que vão sendo descobertas. Além disso, precisam conhecer infra-estrutura, principalmente no que diz respeito a sistemas operacionais e redes corporativas. Trocando em miúdos, isso significa que manjar de diversas plataformas (principalmente Unix, Windows 2000 e Linux), VPNs e TCP/IP faz muita diferença para se destacar no processo de seleção.


Outro fator importantíssimo é batalhar para tirar uma certificação, especialmente com as grifes da Módulo, Checkpoint ou ISS. "É algo imprescindível, uma espécie de atestado de que o profissional conhece realmente alguma ferramenta e não somente a viu de longe. A certificação não deve ser encarada como um objetivo final de carreira, mas como um meio de subir na profissão", aconselha Renata. "Os profissionais de segurança com essas características são muito procurados no mercado, principalmente na área financeira", acrescenta Souvenir Zalla, consultor do Edge Group.

SALARIO: DE R$ 3 000 A R$ 8 000


Engenheiro de
infra-estrutura de telecom

As empresas de telecomunicações e os grandes fabricantes dessa área estão demitindo gente à beça, mas os cortes não são lineares. O engenheiro de infra-estrutura de telecom não só tem sido poupado como tem sido bastante disputado nesse mercado. O motivo é um só: as redes corporativas estão cada dia mais complexas, mas o Brasil ainda não é capaz de formar um número suficiente de profissionais que possam entender os meandros técnicos do tráfego de voz e dados.


Deficiências de formação de mão-de-obra à parte, estruturar um projeto de voz sobre IP, gerenciar backbones e configurar roteadores são habilidades que um bom engenheiro de redes deve ter no currículo, tanto na teoria quanto na prática. "É importante que o profissional tenha a capacidade de diagnosticar e solucionar problemas que acontecem ou poderiam acontecer na infra-estrutura das empresas", explica Fernando Moura, diretor da Cisco. Segundo ele, a procura é maior por profissionais com algum tipo de certificação, especialmente a Cisco Certified Network Associate (CCNA) ou a Cisco Certified Internetwork Expert (CCIE).

SALARIO: DE R$ 8 000 A R$ 12 000


Especialista em
administração de dados


Se você pensou no bom e velho DBA... está quase certo. Quase. As características dos administradores de dados mudaram muito nos últimos tempos. "Agora não basta entender da ferramenta em si, mas também de datawarehouse, integração de sistemas, hardware e novos aplicativos", explica André Rapoport, diretor de recursos humanos da Oracle. Outro requisito é que o profissional entenda de internet, pois, além de guardar e gerenciar um volume imenso de palavras, gráficos e imagens, as novas ferramentas de banco de dados permitem que as informações sejam acessadas a partir de um browser.


Achou pouco? Então inclua também uma certificação de primeira linha, conhecimentos de storage, business intelligence e, de preferência, experiência em algum tipo de software de gestão. "Além disso o profissional deve ter uma boa visão dos processos de tecnologia", diz Eliane Leite, diretora de recursos humanos da Xerox. Os administradores de dados com esse perfil são geralmente recrutados pelos IDCs (internet data centers), por empresas de sistemas e grandes usuárias de tecnologia.

SALARIO: DE R$ 5 000 A R$ 10 000


Gerente de projetos
de internet


É vantagem para a empresa trocar o banco de dados SQL Server pelo Oracle9i? Os servidores estão dando conta do tráfego dos usuários
- e possuem escalabilidade para agüentar o tranco caso o volume de acessos dispare de uma hora para outra? O design da página está leve e claro o suficiente para não embaralhar a cabeça do internauta? E a equipe de desenvolvimento e webdesign está mesmo enxuta?


Se você pretende se tornar um gerente de projetos de internet, é bom estar preparado para responder a perguntas como essas
- e, de preferência, ter mais de uma resposta para cada uma delas. O chamado e-project manager é o profissional que pensa no banco de dados, no CRM (Costumer Relationship Management), na logística, na integração de sistemas e nas ferramentas de personalização. Em suma, é o sujeito que assina como responsável de um projeto para a web.


Para a diretora de recursos humanos da IBM, Carmem Peres, o gerente de projetos deve ser, antes de tudo, um especialista em software. "Esse profissional precisa decidir qual ferramenta é mais adequada a um ou outro site", afirma. Habilidade para coordenar equipes multifuncionais, conhecimentos profundos de tecnologias para a web, visão estratégica e tino comercial também são requisitos indispensáveis no currículo de quem quer se habilitar a esse cargo.

SALARIO: DE R$ 7 000 A R$ 12 000

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Cobol, C++, Delphi, ERP, internet... Cada onda da tecnologia forma um exército de técnicos muito bem qualificados. Quem é fera em alguma especialização de TI já está de saída mais bem aparelhado para disputar a nata dos melhores empregos. "Há sempre espaço para os especialistas, que são mais ou menos valorizados de acordo com o momento do mercado", diz Rafael Galiano, presidente da J.D. Edwards. Veja a seguir quais os profissionais mais procurados do momento na visão de quem mais entende do assunto: diretores de recursos humanos de várias das empresas que mais contratam profissionais de tecnologia do país.


Arquiteto de soluções para 2,5G

Levar a banda larga para os telefones celulares - essa é a maior promessa da geração 2,5G da telefonia móvel, que desembarcou no território brasileiro no fim do ano passado. A chegada do 2,5G já começou a desencadear uma disparada na procura por profissionais especializados em tecnologias móveis. "Essa área é uma das mais promissoras do momento e deve ficar bastante aquecida este ano, com muitas contratações nos próximos meses e uma explosão a partir de outubro", afirma Eduardo Pellegrina, diretor de recursos humanos da Motorola. Juntamente com Telesp Celular, Ericsson, Oi e Siemens, a Motorola deve liderar as contratações de arquitetos de soluções móveis para 2,5G. Somadas, essas empresas têm a expectativa de abrir mais de mil vagas somente neste ano em diversas regiões do país.


O mercado procura profissionais com algum tipo de experiência em telefonia móvel, mas, sobretudo, valoriza aqueles com conhecimentos das tecnologias GSM (Global System Mobile) e GPRS (General Packet Radio Service), que serão a base da nova geração. Outros pré-requisitos importantes são saber montar e administrar redes sem fio de voz e dados, desenvolver aplicações em WML (Wireless Markup Language), conhecer Java e C++ e ter familiaridade com tecnologias para handhelds, aparelhos cuja tendência é de integração total com os telefones celulares. "Certamente haverá uma carência inicial de profissionais que conheçam algumas dessas plataformas, especialmente GSM. Quem tiver alguma experiência internacional e entender as particularidades do mercado brasileiro, então, deve levar vantagem", comenta Dário Dal Piaz, diretor-geral da consultoria Yankee Group.
SALARIO: DE R$ 4 000 A R$ 9 000


Desenvolvedor
de Java e .Net


A área de desenvolvimento de aplicações tradicionalmente oferece boas oportunidades no mundo da tecnologia. No momento, se destacam as plataformas Java, da Sun, e .Net, da Microsoft. "São as mais promissoras do momento", afirma o professor Paulino Michelazzo, coordenador dos cursos de internet da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). "Dentro destas plataformas, há boas oportunidades principalmente para o desenvolvimento de aplicações voltadas a dispositivos móveis", diz ele.


Os especialistas em Java chegam a ser tão disputados que a maioria deles parte para trabalhar como consultor independente. De acordo com a Sociedade de Usuários Java (SouJava), a carência é maior por profissionais que conheçem as linguagens J2ME (Java 2 Micro Edition, para dispositivos móveis) ou J2EE (Java 2 Enterprise Edition, para servidores). "Esse tipo de consultor chega a cobrar 120 reais por hora de trabalho", afirma Monete Vallenari, diretora da Sun. "A tecnologia Java é aberta e permite a reutilização de códigos, características que atraem cada vez mais gente", diz ela. Segundo dados da Sun, a procura por cursos de Java aumentou 674% desde o ano 2000.


O mercado também promete ficar aquecido para os desenvolvedores com conhecimentos da recém-chegada plataforma .Net. Segundo a Microsoft Brasil, os profissionais mais procurados serão os especialistas nas três linguagens que compõem a ferramenta de desenvolvimento Visual Studio.Net
- o Visual Basic.Net, o Visual C++.Net e o Visual C#.Net.


O grande atrativo da nova tecnologia da Microsoft é a possibilidade de os desenvolvedores de aplicativos para web criarem soluções para diversas plataformas. "Os recursos para manipulação de documentos em XML tornam fácil a implementação de serviços e a interoperabilidade com outros sistemas. Definitivamente essa linguagem é uma aposta para o futuro", afirma Marcello Drewanz, CTO (Chief Technology Officer) do banco CSFB Garantia, uma das empresas que já começa a utilizar a nova tecnologia no Brasil, juntamente com a Alcoa e a Autodesk.

SALARIO: DE R$ 4 000 A R$ 12 000


Recuperador
de desastres


O mercado de storage sofreu uma grande reviravolta depois dos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Ganhou força um profissional que figurava como um artigo de luxo nas empresas: o recuperador de desastres. De modo geral, a missão do especialista em disaster recovery é evitar que os negócios de uma empresa sejam suspensos em caso de desastres, como incêndios, terremotos, enchentes, desabamentos, cortes prolongados de energia ou ataques pesados de hackers.


Esse tipo de profissional atua em duas frentes: sua primeira missão é montar um projeto completo de infra-estrutura de hardware e software para que nenhuma operação importante da empresa seja interrompida devido a catástrofes. Já sua segunda missão é liderar a implementação desse projeto, que deve ser à prova de falhas. De acordo com Armando Andrade, presidente da EMC, a vivência em storage e o conhecimento de software são importantíssimos na profissão. Outro requisito é conhecer técnicas de replicação de dados, clustering, alta disponibilidade e ter noções de redes, para interligar servidores. "São profissionais completos", diz Andrade.

SALARIO: DE R$ 10 000 A R$ 15 000


Analista
de segurança


O perfil do especialista em segurança de sistemas sofreu algumas modificações importantes nos últimos tempos. Se antes as empresas valorizavam mais os generalistas, que entendiam um pouco de firewall, criptografia ou afins, hoje o mercado aposta em profissionais cada vez mais especializados, cujo requisito principal é dominar uma ferramenta por completo. "Queremos feras em criptografia, ou em firewall, ou em detecção de invasões. É indispensável que o profissional conheça uma determinada tecnologia a fundo", diz Renata Dourado, gerente de recursos humanos da Módulo.


Os "novos" analistas de segurança devem também se manter antenados sobre as ameaças de vírus e sobre vulnerabilidades que vão sendo descobertas. Além disso, precisam conhecer infra-estrutura, principalmente no que diz respeito a sistemas operacionais e redes corporativas. Trocando em miúdos, isso significa que manjar de diversas plataformas (principalmente Unix, Windows 2000 e Linux), VPNs e TCP/IP faz muita diferença para se destacar no processo de seleção.


Outro fator importantíssimo é batalhar para tirar uma certificação, especialmente com as grifes da Módulo, Checkpoint ou ISS. "É algo imprescindível, uma espécie de atestado de que o profissional conhece realmente alguma ferramenta e não somente a viu de longe. A certificação não deve ser encarada como um objetivo final de carreira, mas como um meio de subir na profissão", aconselha Renata. "Os profissionais de segurança com essas características são muito procurados no mercado, principalmente na área financeira", acrescenta Souvenir Zalla, consultor do Edge Group.

SALARIO: DE R$ 3 000 A R$ 8 000


Engenheiro de
infra-estrutura de telecom

As empresas de telecomunicações e os grandes fabricantes dessa área estão demitindo gente à beça, mas os cortes não são lineares. O engenheiro de infra-estrutura de telecom não só tem sido poupado como tem sido bastante disputado nesse mercado. O motivo é um só: as redes corporativas estão cada dia mais complexas, mas o Brasil ainda não é capaz de formar um número suficiente de profissionais que possam entender os meandros técnicos do tráfego de voz e dados.


Deficiências de formação de mão-de-obra à parte, estruturar um projeto de voz sobre IP, gerenciar backbones e configurar roteadores são habilidades que um bom engenheiro de redes deve ter no currículo, tanto na teoria quanto na prática. "É importante que o profissional tenha a capacidade de diagnosticar e solucionar problemas que acontecem ou poderiam acontecer na infra-estrutura das empresas", explica Fernando Moura, diretor da Cisco. Segundo ele, a procura é maior por profissionais com algum tipo de certificação, especialmente a Cisco Certified Network Associate (CCNA) ou a Cisco Certified Internetwork Expert (CCIE).

SALARIO: DE R$ 8 000 A R$ 12 000


Especialista em
administração de dados


Se você pensou no bom e velho DBA... está quase certo. Quase. As características dos administradores de dados mudaram muito nos últimos tempos. "Agora não basta entender da ferramenta em si, mas também de datawarehouse, integração de sistemas, hardware e novos aplicativos", explica André Rapoport, diretor de recursos humanos da Oracle. Outro requisito é que o profissional entenda de internet, pois, além de guardar e gerenciar um volume imenso de palavras, gráficos e imagens, as novas ferramentas de banco de dados permitem que as informações sejam acessadas a partir de um browser.


Achou pouco? Então inclua também uma certificação de primeira linha, conhecimentos de storage, business intelligence e, de preferência, experiência em algum tipo de software de gestão. "Além disso o profissional deve ter uma boa visão dos processos de tecnologia", diz Eliane Leite, diretora de recursos humanos da Xerox. Os administradores de dados com esse perfil são geralmente recrutados pelos IDCs (internet data centers), por empresas de sistemas e grandes usuárias de tecnologia.

SALARIO: DE R$ 5 000 A R$ 10 000


Gerente de projetos
de internet


É vantagem para a empresa trocar o banco de dados SQL Server pelo Oracle9i? Os servidores estão dando conta do tráfego dos usuários
- e possuem escalabilidade para agüentar o tranco caso o volume de acessos dispare de uma hora para outra? O design da página está leve e claro o suficiente para não embaralhar a cabeça do internauta? E a equipe de desenvolvimento e webdesign está mesmo enxuta?


Se você pretende se tornar um gerente de projetos de internet, é bom estar preparado para responder a perguntas como essas
- e, de preferência, ter mais de uma resposta para cada uma delas. O chamado e-project manager é o profissional que pensa no banco de dados, no CRM (Costumer Relationship Management), na logística, na integração de sistemas e nas ferramentas de personalização. Em suma, é o sujeito que assina como responsável de um projeto para a web.


Para a diretora de recursos humanos da IBM, Carmem Peres, o gerente de projetos deve ser, antes de tudo, um especialista em software. "Esse profissional precisa decidir qual ferramenta é mais adequada a um ou outro site", afirma. Habilidade para coordenar equipes multifuncionais, conhecimentos profundos de tecnologias para a web, visão estratégica e tino comercial também são requisitos indispensáveis no currículo de quem quer se habilitar a esse cargo.

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