15 serviços aposentados pelo 'debutante' Google
Em seus 15 anos de vida, o Google criou uma coleção enorme de serviços para os mais diversos fins agregar notícias, editar fotos e unir amigos são só alguns dos...
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 05h05.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 17h01.
Em seus 15 anos de vida, o Google criou uma coleção enorme de serviços para os mais diversos fins agregar notícias, editar fotos e unir amigos são só alguns dos exemplos. No entanto, nem todos sobreviveram a essa década e meia graças às faxinas feitas pela empresa em outonos e primaveras do hemisfério norte. Em homenagem ao aniversário do gigante, que comemora quinze anos nesta sexta, 27, escolhemos quinze dos inúmeros serviços deixados para trás nesse período, pelos mais diversos motivos. Há muitos outros ainda pelo menos 80 deles, ao todo , fora os que ainda estão nos planos, como o iGoogle. Confira.
O agregador de feeds RSS foi vítima da última faxina de primavera do Google, em março deste ano. Foi criado em 2005, e, apesar do público fiel, foi descontinuado pelo decréscimo no número de usuários.
Rede social integrada ao Gmail, o Buzz servia para compartilhar conteúdo com outros usuários como quase todas as outras redes sociais. Problemas de privacidade e baixa adoção fizeram com que o Google acabasse com o serviço em 2011.
Querido por muitos usuários, o Google Desktop adiciona um recurso de busca bastante eficiente ao Windows, ao Mac OS e ao Linux. Foi descontinuado em 2011, junto com o Pack pacote de programas que o incluía devido à migração de usuários para a nuvem à preferência por web apps.
Este não foi uma criação do Google, mas sim uma aquisição. E nem foi de fato encerrado, mas sim integrado ao Google Plus em 2012 a atual rede social preferida da empresa conta com um recurso de edição de fotos integrado, herdado do Picnik.
Laboratório de testes do Google, o Labs permitia que usuários exibissem e testassem novos projetos de aplicações. Dele surgiram o Code Search e nele foram experimentados o Gmail e o Calendar. Foi tirado do ar em julho de 2011.
Quem usa o Gmail no navegador ainda pode contar com o Talk ali no canto inferior esquerdo da tela. No entanto, em outras plataformas, o mensageiro foi substituído pelo atual Hangouts, app do Google que chegou para tentar conquistar uma parcela do mercado do WhatsApp e tantos outros.
Mistura de e-mail, mensageiro instantâneo, wiki, rede social e plataforma de edição colaborativa, o Wave foi anunciado durante o Google I/O de 2009. Apesar da boa recepção da crítica na época, a complexidade não ajudou a popularizar o serviço, morto em 2010.
A ferramenta de busca para códigos open source foi colocada no ar em 2006 e era compatível com uma série de linguagens de programação. O Google a tirou do ar em 2012, em prol do Google Developers para onde a URL code.google.com é direcionada hoje.
A ideia do Google com o Answers era quase a mesma do Yahoo! com o Yahoo! Respostas: criar uma rede em que usuários fizessem perguntas e recebessem boas respostas a elas em troca de recompensas. O projeto foi desvirtuado pelo grande número de questões estranhas e tirado do ar em 2006.
Uma tentativa de facilitar os pagamentos online, a proposta do Checkout é comparável iniciativas como o PayPal, por exemplo. Foi integrado ao Google Wallet em 2013, ou seja, é outro que não foi totalmente morto.
Voltado para os mais preocupados com a saúde, o Health servia como uma central para armazenar e registrar informações pessoais relacionados ao tema. Os dados eram lidos e usados para gerar um registro da saúde dos usuários. Foi criado em 2008 e cancelado em 2011.
O aplicativo web, como o nome sugeria, servia para modelar construções que seriam depois incluídas no Google Earth após uma avaliação do Google, claro. Permaneceu online de outubro de 2009 a junho de 2013.
Serviço verde do Google, o PowerMeter permitia ao usuário monitorar o uso de energia em casa, mesmo à distância. A ideia de ajudar a reduzir os gastos com energia, no entanto, não foi muito bem sucedida, e o serviço saiu do ar em 2011, dois anos após o lançamento.
Caderno de anotações online, o conceito do Notebook se assemelhava aos de Evernote e outros blocos de nota virtuais de hoje. Permaneceu online de 2006 a 2011, e acabou sucedido pelo Google Keep neste ano.
O iGoogle ainda não foi descontinuado, mas a mensagem na tela inicial deixa claro: iGoogle não estará mais disponível depois de 1º de novembro de 2013. A ideia do serviço é ser uma homepage personalizada, que traz calendário, relógio, lista de afazeres, e-mail e notícias fornecidas pelo próprio Google. É útil, mas, para a empresa, parece já não ter mais tanto sentido atualmente, já que apps para Android e Chrome fazem a mesma função e até de forma melhor.
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