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Angra 3, uma usina de problemas

Marcada por escândalos de corrupção, a construção de Angra 3 se arrasta há 35 anos. Apesar das dificuldades, o governo indica que vai retomar as obras

Angra 3: pelo menos mais sete anos para terminar a obra e começar a gerar uma energia cara (Ricardo Funari / Brazil Photos/Getty Images)

Angra 3: pelo menos mais sete anos para terminar a obra e começar a gerar uma energia cara (Ricardo Funari / Brazil Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2019 às 05h46.

Última atualização em 25 de julho de 2019 às 15h48.

Em julho de 1984, um navio vindo da China atracou na baía de Guanabara com uma carga preciosa. Encarregado de receber o pacote, o almirante Othon Pinheiro da Silva alertou ao chefe dos estivadores que tomasse cuidado, pois se tratava de um jogo de porcelana chinesa encomendado pela primeira-dama Dulce Figueiredo. Ela e o general João Baptista Figueiredo haviam acabado de retornar da primeira visita de um presidente brasileiro ao gigante asiático. “Eu disse que ele seria responsabilizado por qualquer dano à carga”, afirmou Pinheiro da Silva, num livro sobre a história do programa nuclear nacional organizado por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas.

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