Donald Trump (Nicholas Kamm/AFP)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 05h00.
Última atualização em 3 de agosto de 2018 às 10h02.
Há um ano, previ que o aspecto mais marcante de 2017 seria a incerteza, alimentada, entre outras coisas, pela eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos e pela votação do Reino Unido sobre sua saída da União Europeia (o Brexit). A única certeza, parecia, era a incerteza — e que o futuro poderia se tornar um lugar bastante caótico. No fim, embora 2017 não tenha sido um ano particularmente bom, foi muito melhor do que muitos temiam. Trump se provou tão bombástico e errático quanto se imaginava. Qualquer um que prestasse atenção apenas em seus tuítes incessantes poderia imaginar que os Estados Unidos hesitavam entre uma guerra comercial e outra nuclear. Trump insultava a Suécia um dia, a Austrália no outro, depois a União Europeia — e depois apoiava neonazistas em seu país. Os integrantes de seu gabinete plutocrático disputam entre si em termos de conflitos de interesses, incompetência e pura grosseria.