Revista Exame

Quando menos é mais no Brasil

O Brasil cresce bem menos que a China, mas, por aqui, ao contrário de lá, a desigualdade social está em tendência de queda

Favela em Shenyang, na China: a locomotiva chinesa é rápida, mas milhões estão fora do trem (China Photos/Getty Images)

Favela em Shenyang, na China: a locomotiva chinesa é rápida, mas milhões estão fora do trem (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h40.

Vamos imaginar que você vai nascer em 2011 e pode escolher entre vir ao mundo no Brasil ou na China. Qual dos dois escolheria?” Essa foi a pergunta que EXAME fez ao britânico Jim O’Neill, economista do banco Goldman Sachs que previu a ascensão dos grandes países emergentes, batizados por ele de Bric — Brasil, Rússia, Índia e China. A resposta: “Adoro praia e futebol. Admiro a tolerância e a simpatia do povo brasileiro. Isso sem falar no fato de o país ser uma democracia. Viver numa economia em alto crescimento não é exatamente tudo nesta vida”. O’Neill tem 53 anos, vai conti nuar morando em Londres, não tem planos de se mudar para a América do Sul, mas sua resposta ajuda a dimensionar um debate em curso sobre forças e fraquezas das maiores economias emergentes. Do ponto de vista do crescimento quantitativo, China e Índia parecem estar em um patamar à parte. Mas a dimensão qualitativa do desenvolvimento pode favorecer o Brasil — a Rússia, aparentemente, está perdendo as duas corridas. No fundo, o debate pode ser resumido com uma pergunta bem conhecida dos brasileiros. Afinal, mais vale fazer o bolo crescer para dividir mais tarde ou dividi-lo enquanto cresce?

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