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Multidão de fotógrafos diante de Sandra Bullock na cerimônia de entrega do Oscar: obsessão por celebridades tem origens na Revolução Industrial (Kevork Djansezian /Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h39.
Lindsay Lohan está presa ou solta? O ex-BBB Marcelo Dourado continua não gostando de ser chamado de ex-BBB? Quem é o favorito à vitória suprema no reality show A Fazenda 3: Sergio Mallandro? Em pelo menos uma dimensão o noticiário atual sobre celebridades se assemelha àquele sobre o mercado financeiro: quem passa um mês desligado corre o sério risco de perder o pé dos acontecimentos. Para quem investe, a falta de informação pode turvar a tomada de decisões e resultar em prejuízo. Já um mês sem acesso ao vaivém das celebridades pode originar um estado de perplexidade — por que, diabos, tantas pessoas estão interessadas pelo último revés amoroso da celebridade profi ssional da vez? É ao estudo de mistérios dessa natureza que se dedica o intelectual britânico Fred Inglis em A Short History of Celebrity (“Uma breve história da celebridade”), ainda sem previsão de lançamento no Brasil.