Revista Exame

MM 2023: nomeie a tendência da vez, e a WEG estará lá

Fabricante de equipamentos elétricos aproveita a onda da energia limpa e cresce 27% em 2022

Harry Schmelzer, CEO da WEG: “somos uma empresa industrial” (Leandro Fonseca/Exame)

Harry Schmelzer, CEO da WEG: “somos uma empresa industrial” (Leandro Fonseca/Exame)

Lucas Amorim
Lucas Amorim

Diretor de redação da Exame

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 09h31.

Eletrificação. Energia limpa. Automação na indústria e nas casas. Nomeie a tendência da vez, e a WEG estará lá. O gigante catarinense de equipamentos elétricos é, sob muitos aspectos, a empresa certa no momento certo.

Faturou 29,9 bilhões de reais no ano passado, 27% acima de 2021, e manteve o ritmo em 2023. A receita no segundo trimestre cresceu 13,7% em relação a 2022 (para 8,2 bilhões de reais), e o lucro avançou 50%, para 1,3 bilhão de reais.

Os bons resultados são reflexo do pioneirismo histórico de uma companhia que nasceu em 1961 como uma fabricante de motores elétricos e se expandiu pelo mundo. Hoje, tem fábrica em 15 países e está bem posicionada para aproveitar o avanço de mercados como o de carros elétricos e o de energia limpa.

Suas fábricas, verticalizadas, produzem até gigantescos motores para geração de energia eólica ou hidrelétricas. Mais de 50% da receita vem de produtos novos, lançados nos últimos cinco anos.

“Nossa cultura é de querer fazer. Somos uma empresa industrial”, diz ­Harry Schmelzer Jr., CEO da WEG. Com mais de 40 anos de casa, ele é uma mostra da preocupação da companhia com a formação de mão de obra para o futuro. Com 40.000 funcionários, a WEG forma mais de 800 jovens todos os anos. “A empresa é feita por pes­soas comprometidas com uma ideia. Isso leva tempo”, afirma Schmelzer.

Como mostram os números, a pa­ciência e a consistência  compensam.


(Publicidade/Exame)

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