Uma das empresas que apostam no modelo de fazendas verticais é a Pink Farms, de São Paulo. A startup fundada em 2017 montou um galpão de 140 metros quadrados na cidade onde planta mais de 15 variedades de vegetais, como alfaces e folhas em miniatura. A empresa atende cerca de 70 pontos de venda, além de restaurantes. As fazendas verticais vêm ganhando espaço no mundo, por aproximarem a produção do público consumidor. Segundo o cofundador Geraldo Maia, o controle de temperatura, iluminação e umidade permite uma produção mais eficiente e sustentável, com redução de 95% no uso de água. “Não é preciso desmatar e economizamos em transporte, água, fertilizantes. E não é preciso usar agrotóxicos”, diz. O plano agora é abrir novos galpões e aumentar a variedade de plantas. (Leandro Fonseca/Exame)
A preocupação com a sustentabilidade não é de hoje. Mas cada vez mais empresas — grandes e pequenas — têm percebido que é possível criar valor com base em modelos de negócios que têm, na origem, uma visão mais consciente de seus impactos. Gerar efeitos positivos para o meio ambiente, para as comunidades no entorno e para a sociedade pode, sim, ser um bom negócio.