São Paulo: aulas online para os estudantes da rede pública estadual (Germano Lüders/Exame)
Fabiane Stefano
Publicado em 23 de abril de 2020 às 05h15.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 14h33.
No dia 12 de março, a cidade de Recife, em Pernambuco, registrava os dois primeiros casos de covid-19. Era o início do surto em todo o Brasil e, além de estimativas assustadoras, nada na prática estava sendo feito em qualquer lugar do país. Passadas duas semanas dos primeiros registros, a prefeitura de Recife lançou a plataforma de telemedicina Atende em Casa, que faz a triagem de casos suspeitos em que o cidadão informa seus sintomas. Pacientes considerados moderados e graves são atendidos em uma teleconsulta com médicos e enfermeiros, que decidem se o doente fica em quarentena em casa ou é encaminhado a um hospital próximo. A própria plataforma agenda as consultas presenciais e avisa os cidadãos. “Há uma camada de análise e cruzamento de dados para prover ao gestor público informações que permitam a realocação de equipes de saúde, a abertura de novos leitos e o acompanhamento dos casos pelo aplicativo”, diz Hamilton Alves Pessoa, fundador da startup Fábrica de Negócios, uma das empresas envolvidas na criação do aplicativo encomendado pela prefeitura de Recife e pelo estado de Pernambuco. Até 17 de abril, mais de 8.000 pessoas haviam sido atendidas pela plataforma, e o estado registrava 2.000 infectados e 186 mortes.