Revista Exame

Final feliz em 3D para a IMAX

Após décadas de documentários sobre o fundo do mar e poucos negócios, a canadense IMAX e suas supertelas caíram nas graças de Hollywood

Cinema Imax em Nova York: em 2006, a empresa estava à venda e o negócio só não saiu porque não houve interessados  (louie Psihoyos/Latinstock)

Cinema Imax em Nova York: em 2006, a empresa estava à venda e o negócio só não saiu porque não houve interessados (louie Psihoyos/Latinstock)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 12h03.

Ahistória recente da canadense IMAX daria um filme de Hollywood. Na última década, a empresa especializada na exibição de filmes 3D de alta qualidade, projetados em telas de até 36 metros de comprimento por 30 de altura, foi colocada à venda em duas ocasiões. Os negócios não foram fechados — afinal, não havia compradores interessados. Criada em 1971 e especializada em documentários sobre a exploração espacial e a natureza filmados com câmeras Imax, a empresa parecia seguir o roteiro clássico de inovação tecnológica sem nenhum apelo comercial. Até 2008, os prejuízos se repetiam ano após ano. A partir daí, porém, a receita gerada pela bilheteria de seus cinemas triplicou, atingindo quase 600 milhões de dólares, e o valor de suas ações foi multiplicado por 10. A primeira das grandes mudanças que ajudaram a tirar a Imax do buraco aconteceu em 2002. A empresa desenvolveu um processo para converter filmes convencionais, de película 35 milímetros, em 70 milímetros sem perder qualidade, o que aumentou consideravelmente seu catálogo. Mas foi só cinco anos depois que o departamento de pesquisa e desenvolvimento conseguiu dar a notícia que a cúpula da companhia esperava havia anos: a entrada do Imax no mundo digital, com a mesma qualidade da película.

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