Fabiano Cruz, da Zoop: por causa do Pix, mão de obra cresceu 30% em 2020 e fintech recebeu aporte de 60 milhões de reais (Divulgação/Divulgação)
Carolina Ingizza
Publicado em 5 de novembro de 2020 às 05h44.
Última atualização em 5 de novembro de 2020 às 11h40.
Nova maneira de transferir recursos ou pagar contas em tempo real e sem burocracias, o Pix deve entrar em funcionamento em 16 de novembro. Criado pelo Banco Central, o sistema promete facilitar o acesso ao mercado de transferências eletrônicas de dinheiro, hoje basicamente nas mãos dos bancos. De olho na oportunidade aberta pelo Pix está uma porção de fintechs, empresas de tecnologia dedicadas ao setor financeiro. Em linhas gerais, elas querem uma coisa só: transformar qualquer tipo de empresa numa espécie de “minibanco” capaz de movimentar recursos financeiros de clientes finais com segurança. A tendência tem até um apelido: bank as a service (ou “banco como um serviço”, em português). “Por conhecer o arcabouço do sistema financeiro brasileiro, conseguimos abaixar a barreira de entrada às empresas interessadas nesse mercado”, diz Davi Holanda, presidente da fintech paulistana Acesso, cujo produto desse tipo, lançado em março, já tem 110 clientes.