Pequenas empresas de SP têm pior faturamento desde 2008
Faturamento registrou receita total de R$ 47,6 bilhões em novembro de 2015
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 16h28.
São Paulo - O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo registrou receita total de R$ 47,6 bilhões em novembro de 2015, redução de 15,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a pesquisa Indicadores Sebrae -SP.
De acordo com a entidade, o resultado é praticamente a mesma receita de setembro de 2009, que atingiu R$ 47,5 bilhões. Também foi o pior resultado para um mês de novembro desde novembro de 2008.
As empresas do setor da indústria recuaram 14,9%, as do comércio caíram 13,7% e os serviços sofreram perdas de 18,8% na receita real.
Segundo o Sebrae-SP, os resultados de novembro de 2015 são reflexo da economia enfraquecida, principalmente do baixo nível de confiança dos consumidores e da piora do mercado de trabalho.
Nem a perspectiva do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário animou o consumo.
Também pesaram a elevação dos preços dos alimentos e o nível de endividamento de parte das famílias. Como as MPEs dependem muito do mercado interno, a retração impacta fortemente nos ganhos dos negócios de pequeno porte.
Entre novembro de 2015 e novembro de 2014, o faturamento retraiu em 20,6% na região metropolitana de São Paulo. No município de São Paulo, o declínio na receita alcançou 18,2% e no interior a queda chegou a 10,6%. No Grande ABC, a queda foi de 31,3%.
Em comparaçaão a igual período de 2014, no acumulado de janeiro a novembro as MPEs tiveram aumento de 1,5% no total de pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados).
Mesmo com mais gente empregada nesses empreendimentos, a folha de salários (salários e outras remunerações) paga pelas MPEs encolheu 3,2% e o rendimento real do empregado ficou 3,1% menor no mesmo intervalo.
Com isso pioraram as expectativas dos donos de MPEs para o primeiro semestre de 2016. Apenas 20% deles acreditam em aumento de faturamento da empresa (eram 25% em dezembro de 2014).
Já 13% falam em queda ante 10% de um ano antes. Entre os pesquisados, 56% disseram acreditar que haverá estabilidade. Em dezembro de 2014, esse grupo era de 57%.
Os Microempreendedores Individuais (MEIs) paulistas registraram queda de 18,2% no faturamento real na comparação entre novembro de 2015 com novembro do ano anterior.
Os MEIs do comércio tiveram as maiores perdas: -29,3%, seguidos pelos da indústria, -20,5% e os de serviços, -4,5%.
Sobre as expectativas para os próximos seis meses, 43% dos MEIs esperam aumento para o faturamento. Esse percentual chegou a 50% em novembro de 2014.
Conforme os dados do Sebrae-SP, 33% dos entrevistados aguardam estabilidade no faturamento, mesmo percentual de um ano antes. Para 18% haverá piora (eram 15% em dezembro de 2014).
São Paulo - O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo registrou receita total de R$ 47,6 bilhões em novembro de 2015, redução de 15,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a pesquisa Indicadores Sebrae -SP.
De acordo com a entidade, o resultado é praticamente a mesma receita de setembro de 2009, que atingiu R$ 47,5 bilhões. Também foi o pior resultado para um mês de novembro desde novembro de 2008.
As empresas do setor da indústria recuaram 14,9%, as do comércio caíram 13,7% e os serviços sofreram perdas de 18,8% na receita real.
Segundo o Sebrae-SP, os resultados de novembro de 2015 são reflexo da economia enfraquecida, principalmente do baixo nível de confiança dos consumidores e da piora do mercado de trabalho.
Nem a perspectiva do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário animou o consumo.
Também pesaram a elevação dos preços dos alimentos e o nível de endividamento de parte das famílias. Como as MPEs dependem muito do mercado interno, a retração impacta fortemente nos ganhos dos negócios de pequeno porte.
Entre novembro de 2015 e novembro de 2014, o faturamento retraiu em 20,6% na região metropolitana de São Paulo. No município de São Paulo, o declínio na receita alcançou 18,2% e no interior a queda chegou a 10,6%. No Grande ABC, a queda foi de 31,3%.
Em comparaçaão a igual período de 2014, no acumulado de janeiro a novembro as MPEs tiveram aumento de 1,5% no total de pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados).
Mesmo com mais gente empregada nesses empreendimentos, a folha de salários (salários e outras remunerações) paga pelas MPEs encolheu 3,2% e o rendimento real do empregado ficou 3,1% menor no mesmo intervalo.
Com isso pioraram as expectativas dos donos de MPEs para o primeiro semestre de 2016. Apenas 20% deles acreditam em aumento de faturamento da empresa (eram 25% em dezembro de 2014).
Já 13% falam em queda ante 10% de um ano antes. Entre os pesquisados, 56% disseram acreditar que haverá estabilidade. Em dezembro de 2014, esse grupo era de 57%.
Os Microempreendedores Individuais (MEIs) paulistas registraram queda de 18,2% no faturamento real na comparação entre novembro de 2015 com novembro do ano anterior.
Os MEIs do comércio tiveram as maiores perdas: -29,3%, seguidos pelos da indústria, -20,5% e os de serviços, -4,5%.
Sobre as expectativas para os próximos seis meses, 43% dos MEIs esperam aumento para o faturamento. Esse percentual chegou a 50% em novembro de 2014.
Conforme os dados do Sebrae-SP, 33% dos entrevistados aguardam estabilidade no faturamento, mesmo percentual de um ano antes. Para 18% haverá piora (eram 15% em dezembro de 2014).