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Patinetes elétricas transformam Paris e Tel Aviv em campos de guerra

Lime e Bird formaram reservas de caixa de várias centenas de milhões, avaliando as empresas de aluguel de patinetes em US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões

Patinete elétrico: duas startups do ramo têm menos de dois anos (Foto/Bloomberg)

Patinete elétrico: duas startups do ramo têm menos de dois anos (Foto/Bloomberg)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 16h12.

Última atualização em 13 de maio de 2019 às 17h33.

A startup de aluguel de patinetes elétricas Lime vendeu sua visão global aos investidores e a arquirrival Bird Rides não quer ser deixada para trás. Na terça-feira, a Bird anunciou que faria as primeiras incursões fora dos EUA lançando programas piloto em Paris e Tel Aviv.

Tanto a Lime quanto a Bird formaram reservas de caixa de várias centenas de milhões cada neste verão (Hemisfério Norte), avaliando as empresas de aluguel de patinetes em US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões, respectivamente. Neste mês, a Uber Technologies anunciou um investimento na Lime, que tem patinetes em mais de 70 cidades dos EUA e da Europa, inclusive em Paris.

As duas startups têm menos de dois anos. A Bird, com sede em Los Angeles, havia se limitado às cidades dos EUA desde a fundação, em abril de 2017. A empresa anunciou na noite de terça-feira que havia contratado um executivo para comandar as operações na Europa, no Oriente Médio e na África, sinalizando que tem grandes ambições globais.

A empresa afirmou em comunicado que disponibilizaria patinetes imediatamente em Paris e “nas próximas semanas” em Tel Aviv como parte de um programa piloto com a Universidade de Tel Aviv.

“Nos sentimos honrados em poder oferecer nossa solução a Paris, Tel Aviv e - futuramente - a mais cidades à medida que trabalhamos rumo à nossa meta de tirar os carros das ruas e eliminar as emissões de gases causadores do efeito estufa”, disse o CEO da Bird, Travis VanderZanden, em comunicado.

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