A expectativa de crescimento e a estabilidade econômica têm aquecido novas linhas de financiamento e a liberação de recursos para micro e pequenas empresas, empreendimentos cujo faturamento vai de menos de 434 mil reais a até pouco mais de 2 milhões de reais por ano.

Segundo o Sebrae, 92% das empresas formais brasileiras são micro ou pequenos negócios, e eles respondem por 60% dos postos de trabalho com carteira assinada, mas apenas por 20% do PIB brasileiro.

Segundo o diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Carlos Alberto Santos, a participação relativa dos pequenos negócios na economia nacional deve aumentar nos próximos dez anos, mas "somente quando operações básicas de crédito para os micro e pequenos empreendimentos se tornarem rotineiras no mercado".

Para Santos, um dos principais gargalos do setor, a burocracia, apresentou sinais de melhora desde a implantação do Super Simples, no ano passado. A nova lei criou expectativa de menores entraves para negócios que pretendem sair da informalidade.

Fonte: O Globo - 01.04.2008