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EWZ Capital troca XP pelo BTG Pactual e mira chegar a dez capitais em 2021

Com investimentos em tecnologia, escritório com 74 assessores tem a meta de chegar a 1 bilhão de reais em patrimônio e chegar a dez capitais em 2021

(Divulgação/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às 11h00.

Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às 12h22.

O escritório de investimentos EWZ Capital, com patrimônio de mais de 600 milhões de reais, está de casa nova. A partir desta quinta-feira, 14, os clientes da EWZ terão acesso ao portfólio de produtos financeiros do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME ).

A adesão ao ecossistema do BTG Pactual vem na esteira de uma trajetória de expansão veloz de um escritório com sócios jovens e com ideias arrojadas. Fundado em maio de 2018, pelos empreendedores Luca Gallacci, de 26 anos, e Victor Mouadeb, de 27, o escritório tem hoje como sócios Henrique Castiglione, de 25, e Raphael Pereira, 26. Todos os sócios passaram por outros escritórios de investimentos antes de fundar a EWZ.

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No início, os sistemas da EWZ estavam plugados na corretora XP até serem descredenciados em dezembro do ano passado. “Na ocasião, fomos surpreendidos”, diz Castiglione. “Olhamos para o mercado e vimos que a estrutura do BTG é a mais preparada para uma estratégia vencedora para o mercado de capitais.”

Em pouco mais de dois anos, o EWZ saltou de uma estrutura de menos de dez assessores para os atuais 74. De uma sede apenas, uma casa com 1.500 metros quadrados em Pinheiros, bairro da zona oeste de São Paulo com estrutura para eventos e até uma galeria de arte para atrair os clientes, hoje o EWZ conta com estruturas no Rio de Janeiro e em Teresópolis (RJ). Nas próximas semanas, três unidades devem abrir as portas: em Tatuí (SP), São José dos Campos (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Por trás da expansão rápida da EWZ está um investimento ambicioso em canais de conhecimento para quem está dando os primeiros passos no mercado de capitais. Como parte dessa estratégia, os sócios do escritório mantêm o site Guru Investidor, com glossários dos produtos financeiros e tendências do mercado.

Além disso, mantêm canais no YouTube como o Clube do Henriquecer, com vídeos educacionais do sócio Henrique Castiglione. “A ideia é ensinar as coisas que fazemos no escritório, de modo a capacitar clientes e interessados para, assim, expandir o mercado de capitais no Brasil”, diz Castiglione.

Uma característica do escritório é a de formar assessores praticamente do zero. Para isso, os sócios têm como estratégia recrutar jovens recém-formados de universidades prestigiadas, como PUC, Insper e Mackenzie.

Castiglione, sócio do EWZ: investimento na formação de novos assessores com recrutamento de jovens em universidades prestigiadas (Divulgação)

Para colocar todo mundo na mesma linha, e partilhar conhecimentos, o escritório investe pesado em tecnologia. Desde o início do EWZ a equipe tem acesso a tecnologias próprias de comunicação pessoal entre os assessores. “Em vez de a comunicação entre as áreas ocorrer via WhatsApp ou telefone, usamos um sistema próprio para nenhum detalhe se perder”, diz Castiglione.

Com a presença digital, a base de clientes da EWZ está espalhada pelo país. Assim como os sócios, o perfil dos clientes é de jovens empreendedores dispostos a abandonar produtos pouco rentáveis, como a poupança, por opções mais sofisticadas. O tíquete médio está ao redor de 400.000 reais.

Para 2021, a intenção é atingir 1 bilhão de reais em patrimônio. “Uma meta arrojada, mas possível”, diz Castiglione. O crescimento mensal da empresa é de cerca de 20%. Para além disso, o desejo dos sócios é expandir a presença física. Neste ano, a meta é abrir unidades em dez novas capitais.

O objetivo da companhia é ser uma empresa 360, que atenda às mais diferentes necessidades. “Se o cliente precisa fazer câmbio para uma viagem, nós oferecemos. Se ele precisa fazer um seguro para a sua casa ou seu automóvel, pode ficar tranquilo porque nós fazemos também. Queremos estar presentes na vida de quem atendemos, cobrindo as suas necessidades de forma simples e fácil”, diz Castiglione.

A movimentação da EWZ ocorre após uma série de anúncios de saída de escritórios da XP pelo BTG Pactual nos últimos meses. Na lista estão escritórios de porte como o EQI, até então o maior plugado na corretora, além de escritórios em rápida expansão, o Prosperidade, o ONE, o Jobin.

Além disso, o BTG Pactual tem em sua rede escritórios com forte presença em regiões promissoras para o mercado capitais, como o Norte, com o +Mais, e o Nordeste, com o Wert.

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