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CareerBuilder compra portal brasileiro Ceviu

A empresa americana já atua em 20 países e quer crescer na América do Sul; Ceviu é focado em vagas para profissionais de TI

Jovem usa computador em lan house (Gou Yige/AFP)

Jovem usa computador em lan house (Gou Yige/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 12h01.

O site gigante de recrutamento e busca de empregos CareerBuilder pretende dominar a América do Sul e parece que o seu maior passo acaba de ser dado ao comprar a empresa mineira CEVIU, um portal focado na empregabilidade de profissionais da área de informática. De acordo com a Anna Heim do The Next Web, a empresa americana já atua em 20 países e já marca presença em 50 mercados no mundo todo, além disso pretende expandir para outros mercados da América do Sul.

A compra foi uma grande jogada estratégica, já que nos últimos três anos o CEVIU apresentou uma taxa anual de crescimento de 158%. Além disso foi a passagem mais curta para ingressar na sexta maior economia. Os valores da aquisição não foram divulgados.

“O Brasil é uma das economias emergentes de crescimento mais rápido e uma grande incursão para o resto da América do Sul,” disse Matt Ferguson, CEO do CareerBuilder. Matt entende que esta jogada é essencial para a expansão internacional da empresa e vê grande potencial para crescimento com a expertise do mercado da CEVIU unida ao alcance global e serviços da CareerBuilder.

Adriano Dalcin, CEO da CEVIU, também analisa a aquisição como uma oportunidade para a CEVIU, principalmente para utilizar a tecnologia de busca de empregos da CareerBuilder e o network de parceiros para satisfazer as necessidades dos talentos brasileiros.

Todas as variáveis são favoráveis à CareerBuilder, já que, além do grande crescimento do portal CEVIU, o mercado de TI brasileiro continua crescendo rapidamente, representando atualmente quase 50% da movimentação da América Latina. A Associação Brasileira de Empresas de Software vai mais longe, prevendo que até o fim desta década o setor deverá ficar atrás apenas dos EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha e China.

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