8 dicas valiosas para ter sucesso em sua empresa familiar
Estudos realizados a partir da experiência de consultores chegaram a uma lista de boas práticas para vencer num negócio de família.
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 11h32.
Vantagens e desvantagens das empresas familiares
Escrito por Herbert Steinberg, especialista em empresas familiares
A sólida busca por “significado” explica a razão de ser de uma família empresária, os valores que pavimentam sua estrutura e os resultados inerentes, geração após geração. O legado de uma família empresária tem mais a ver com o contexto de futuro do que com seu passado.
A organização familiar apresenta um conjunto de vantagens, tais como:
• Lideranças com mandatos mais longos e estáveis;
• Maior receptividade dos clientes;
• Relacionamentos mais duradouros;
• Investimentos de prazo mais longo;
• Mais determinação e ousadia;
• Maior lealdade dos funcionários.
E desvantagens, entre as quais:
• Ausência de mentalidade voltada ao desempenho;
• Conflitos familiares destrutivos;
• Indecisão e estagnação estratégicas;
• Dificuldade em atrair talentos;
• Sobrecarga operacional;
• Lealdade por vezes descabida à tradição (produtos, tecnologia e localização);
• Sigilo desnecessário ou prejudicial;
• Reinvestimento insuficiente (dissipação dos dividendos ou falta de capital).
Para enriquecer ainda mais o entendimento, estudos realizados por especialistas e apresentados em congressos realizados pelo The Family Business Network (FBN) no passado recente compilam as experiências e ensinamentos de mais de dez renomados professores e consultores internacionais especializados em empresas familiares. Esse material resultou em um caderno especial, denominado “As oito práticas proativas de famílias de sucesso”, que podem ser assim resumidas, a seguir:
1. Articule um propósito comum forte e cristalino;
2. Cultive as forças empreendedoras, crie um espírito empresarial;
3. Planeje estrategicamente, para mitigar riscos e agarrar oportunidades;
4. Monte uma estrutura racional para gerir os ativos das famílias;
5. Classifique papéis e responsabilidades;
6. Comunique à exaustão;
7. Ajude os familiares a desenvolverem competências;
8. Apoie a obtenção de independência financeira, incluindo oposições de saída do negócio.
O processo de mudança estrutural em empresas familiares se inicia pela classificação e equalização de expectativas. Especialistas do IMD Business School se detiveram sobre a questão e apontaram dois conjuntos e expectativas inerentes ao empreendimento familiar e ao não-familiar, o que pode dificultar a conciliação de expectativas:
Divergências em questões básicas:
Na empresa familiar | Na empresa não-familiar |
---|---|
Garantir a continuidade | Maximizar o valor |
Preservar os ativos e a reputação da família controladora | Atender à expectativa dos investidores |
Gerir de forma conservadora para evitar riscos | Assumir riscos para obter mais retorno |
Adaptar-se como orientação estratégica | Crescer constantemente |
Focar o crescimento orgânico | Crescer aceleradamente |
Encarar clientes e funcionários como principais stakeholders | Encarar acionistas e a equipe gerencial como os principais stakeholders |
Atribuir responsabilidade social ao negócio | Encarar o negócio como um ativo disponível |
É sempre bom lembrar que 80% das empresas do mundo são familiares.
Herbert Steinberg é sócio da consultoria Mesa Corporate Governance.
Vantagens e desvantagens das empresas familiares
Escrito por Herbert Steinberg, especialista em empresas familiares
A sólida busca por “significado” explica a razão de ser de uma família empresária, os valores que pavimentam sua estrutura e os resultados inerentes, geração após geração. O legado de uma família empresária tem mais a ver com o contexto de futuro do que com seu passado.
A organização familiar apresenta um conjunto de vantagens, tais como:
• Lideranças com mandatos mais longos e estáveis;
• Maior receptividade dos clientes;
• Relacionamentos mais duradouros;
• Investimentos de prazo mais longo;
• Mais determinação e ousadia;
• Maior lealdade dos funcionários.
E desvantagens, entre as quais:
• Ausência de mentalidade voltada ao desempenho;
• Conflitos familiares destrutivos;
• Indecisão e estagnação estratégicas;
• Dificuldade em atrair talentos;
• Sobrecarga operacional;
• Lealdade por vezes descabida à tradição (produtos, tecnologia e localização);
• Sigilo desnecessário ou prejudicial;
• Reinvestimento insuficiente (dissipação dos dividendos ou falta de capital).
Para enriquecer ainda mais o entendimento, estudos realizados por especialistas e apresentados em congressos realizados pelo The Family Business Network (FBN) no passado recente compilam as experiências e ensinamentos de mais de dez renomados professores e consultores internacionais especializados em empresas familiares. Esse material resultou em um caderno especial, denominado “As oito práticas proativas de famílias de sucesso”, que podem ser assim resumidas, a seguir:
1. Articule um propósito comum forte e cristalino;
2. Cultive as forças empreendedoras, crie um espírito empresarial;
3. Planeje estrategicamente, para mitigar riscos e agarrar oportunidades;
4. Monte uma estrutura racional para gerir os ativos das famílias;
5. Classifique papéis e responsabilidades;
6. Comunique à exaustão;
7. Ajude os familiares a desenvolverem competências;
8. Apoie a obtenção de independência financeira, incluindo oposições de saída do negócio.
O processo de mudança estrutural em empresas familiares se inicia pela classificação e equalização de expectativas. Especialistas do IMD Business School se detiveram sobre a questão e apontaram dois conjuntos e expectativas inerentes ao empreendimento familiar e ao não-familiar, o que pode dificultar a conciliação de expectativas:
Divergências em questões básicas:
Na empresa familiar | Na empresa não-familiar |
---|---|
Garantir a continuidade | Maximizar o valor |
Preservar os ativos e a reputação da família controladora | Atender à expectativa dos investidores |
Gerir de forma conservadora para evitar riscos | Assumir riscos para obter mais retorno |
Adaptar-se como orientação estratégica | Crescer constantemente |
Focar o crescimento orgânico | Crescer aceleradamente |
Encarar clientes e funcionários como principais stakeholders | Encarar acionistas e a equipe gerencial como os principais stakeholders |
Atribuir responsabilidade social ao negócio | Encarar o negócio como um ativo disponível |
É sempre bom lembrar que 80% das empresas do mundo são familiares.
Herbert Steinberg é sócio da consultoria Mesa Corporate Governance.