4 dicas para gerenciar melhor crises na sua pequena empresa
Veja as recomendações dos especialistas para lidar com problemas financeiros e de gestão de pessoas
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 06h00.
São Paulo – A rotina de um pequeno empresário é repleta de imprevistos. Problemas com a equipe de funcionários, queda no faturamento, entrada de um concorrente grande no mercado são alguns exemplos.
“Às vezes, uma queda tem a ver com a sazonalidade típica do segmento. Aquele empreendedor que costuma tomar controle da sua gestão e monitora o faturamento, ele consegue perceber rapidamente o que é realmente uma crise”, afirma Marcelo Aidar, coordenador adjunto do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP).
Um dos principais problemas na área financeira de um pequeno empreendimento é consequência de uma precificação ruim do produto ou serviço. “O pequeno empresário compra além do que deveria comprar, compra coisas que não deveria comprar e não sabe precificar direito”, afirma João Bonomo, professor de Empreendedorismo do Ibmec/MG.
Para Alessandro Saade, professor do curso em Empreendedorismo e Novos Negócios, da Business School São Paulo, a negociação é uma das principais ferramentas que o empreendedor precisa usar quando perde um fornecedor estratégico ou está sem dinheiro no caixa, por exemplo. Veja abaixo cinco recomendações dos especialistas para quem deseja gerenciar melhor crises na sua pequena empresa .
1.Invista em planilhas
Problemas nas áreas de finanças e vendas são comuns quando o empresário não tem dados que possam auxiliá-lo nas tomadas de decisão. Algumas planilhas são essenciais para quem deseja diminuir a exposição da empresa a riscos.
Uma solução a longo prazo é o próprio empreendedor investir em capacitação para uma gestão melhor das contas do negócio. “Existem cursos rápidos de negociação, de gestão financeira, de fluxo de caixa, entre outros”, conta Bonomo.
2.Não dependa só de um fornecedor
Imprevistos com fornecedores podem fazer com que o empreendedor não consiga atender os seus consumidores. Além de uma queda nas vendas, a imagem da empresa pode acabar arranhada se o produto ou serviço é de nicho, pois o estoque pode ficar zerado, por exemplo.
“Você tem que ter um plano B. Em casos emergenciais, contar a verdade é essencial e é preciso ser ágil na busca de outras soluções”, explica Saade.
3.Foque nos seus pontos fortes
Normalmente, quando um concorrente é comprado por uma grande empresa ou um outro player começa a atuar no seu mercado muita coisa pode mudar. Para os empreendedore, é preciso fazer mudanças, mas sem tentar copiar o novo concorrente. "Tem que focar nos seus valores para conseguir manter os clientes”, afirma Saade.
Para Bonomo, chamar alguns clientes ou potenciais clientes para conversar e descobrir o que agrada é uma medida que não demanda muito tempo e recurso. “É descobrir o que o público gosta e tentar chamar a atenção para isso”, completa.
4.Evite a centralização de tarefas
Em uma pequena empresa todo funcionário é importante. Mas a saída de um profissional não pode fazer com que o empresário fique desesperado. “É uma falha grave, é importante que todos os funcionários saibam mais de uma coisa, para que uma pessoa só não tenha todas as responsabilidades”, ensina Saade.
Além disso, é importante avaliar quais são as estratégias de retenção da empresa. Para Aidar, isso é essencial para o comprometimento da equipe com o negócio.
São Paulo – A rotina de um pequeno empresário é repleta de imprevistos. Problemas com a equipe de funcionários, queda no faturamento, entrada de um concorrente grande no mercado são alguns exemplos.
“Às vezes, uma queda tem a ver com a sazonalidade típica do segmento. Aquele empreendedor que costuma tomar controle da sua gestão e monitora o faturamento, ele consegue perceber rapidamente o que é realmente uma crise”, afirma Marcelo Aidar, coordenador adjunto do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP).
Um dos principais problemas na área financeira de um pequeno empreendimento é consequência de uma precificação ruim do produto ou serviço. “O pequeno empresário compra além do que deveria comprar, compra coisas que não deveria comprar e não sabe precificar direito”, afirma João Bonomo, professor de Empreendedorismo do Ibmec/MG.
Para Alessandro Saade, professor do curso em Empreendedorismo e Novos Negócios, da Business School São Paulo, a negociação é uma das principais ferramentas que o empreendedor precisa usar quando perde um fornecedor estratégico ou está sem dinheiro no caixa, por exemplo. Veja abaixo cinco recomendações dos especialistas para quem deseja gerenciar melhor crises na sua pequena empresa .
1.Invista em planilhas
Problemas nas áreas de finanças e vendas são comuns quando o empresário não tem dados que possam auxiliá-lo nas tomadas de decisão. Algumas planilhas são essenciais para quem deseja diminuir a exposição da empresa a riscos.
Uma solução a longo prazo é o próprio empreendedor investir em capacitação para uma gestão melhor das contas do negócio. “Existem cursos rápidos de negociação, de gestão financeira, de fluxo de caixa, entre outros”, conta Bonomo.
2.Não dependa só de um fornecedor
Imprevistos com fornecedores podem fazer com que o empreendedor não consiga atender os seus consumidores. Além de uma queda nas vendas, a imagem da empresa pode acabar arranhada se o produto ou serviço é de nicho, pois o estoque pode ficar zerado, por exemplo.
“Você tem que ter um plano B. Em casos emergenciais, contar a verdade é essencial e é preciso ser ágil na busca de outras soluções”, explica Saade.
3.Foque nos seus pontos fortes
Normalmente, quando um concorrente é comprado por uma grande empresa ou um outro player começa a atuar no seu mercado muita coisa pode mudar. Para os empreendedore, é preciso fazer mudanças, mas sem tentar copiar o novo concorrente. "Tem que focar nos seus valores para conseguir manter os clientes”, afirma Saade.
Para Bonomo, chamar alguns clientes ou potenciais clientes para conversar e descobrir o que agrada é uma medida que não demanda muito tempo e recurso. “É descobrir o que o público gosta e tentar chamar a atenção para isso”, completa.
4.Evite a centralização de tarefas
Em uma pequena empresa todo funcionário é importante. Mas a saída de um profissional não pode fazer com que o empresário fique desesperado. “É uma falha grave, é importante que todos os funcionários saibam mais de uma coisa, para que uma pessoa só não tenha todas as responsabilidades”, ensina Saade.
Além disso, é importante avaliar quais são as estratégias de retenção da empresa. Para Aidar, isso é essencial para o comprometimento da equipe com o negócio.