3 dicas para usar o empréstimo a favor do seu negócio
Qual a diferença entre crédito e outras formas de aporte de capital? Saiba como usar o empréstimo a seu favor
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 12h48.
São Paulo - O crédito concedido por um banco (no caso, o credor da dívida), corresponde ao dinheiro emprestado a uma taxa fixa de juros e com uma data de vencimento pré-determinada. Nesse caso, o credor mantém o direito sobre o dinheiro emprestado e pode exigi-lo de volta sob condições especificadas no acordo de empréstimo.Preview
Pegar empréstimo de uma instituição financeira é muito diferente do que pegar empréstimo de amigos e familiares, de linhas fomento do governo e de investidores de capital de risco, apesar de em geral também exigirem muitas contrapartidas do empreendedor.
A grande vantagem de financiar um negócio com linhas de crédito é que não há perda de participação acionária, então você mantém o controle total sobre as atividades da sua empresa. Por esse motivo, essa é uma das formas mais seguras de se obter aporte de capital. Por outro lado, o banco exigirá algumas contrapartidas em troca de conceder o crédito na forma de garantias patrimoniais. Dependendo não só do estágio de maturidade da sua empresa, mas até do momento de vida do empreendedor, isso pode se tornar um obstáculo para conseguir empréstimos. Além disso, se você não souber controlar bem suas dívidas, é um fator que pode aumentar o risco da sua empresa.
Ainda assim é possível utilizar o crédito de maneira sustentável. Valério Dornelles, diretor da Tecno Logys, precisou passar por um processo de aporte de capital para expandir suas instalações. A empresa oferece soluções simples e inovadoras no mercado de construção civil e para isso, utiliza blocos de cerâmica. Por algum tempo ela dependeu de um único fornecedor de blocos, o que representava um risco para a empresa, podendo até comprometer a qualidade do seu serviço. Assim, Valério decidiu construir a própria fábrica para produzir esses blocos. Para conseguir o dinheiro necessário, ele pegou empréstimo de diversas fontes, inclusive de bancos.
Donato Ramos, mentor da Endeavor que atua na área de private equity da Squadra Investimentos, nos dá 3 dicas para usar esse tipo de financiamento a seu favor, como fez Valério:
1. A quantidade de capital disponível é um fator limitante para a expansão da sua empresa. Portando, pegar um empréstimo pode ser uma alternativa para a sua empresa caso você precise de capital para crescer e o capital próprio não é suficiente. O importante é não deixar a oportunidade de crescimento escapar.
2. Pegar um empréstimo não pode ser feito de forma impulsiva. Você deve planejar bem para poder controlar a dívida, e não deixar que ela controle você. Assim, o montante de capital deve ser coerente com a utilização desses recursos. É muito importante também alinhar os prazos, as amortizações e os pagamentos de juros com a geração de caixa, para que você tenha certeza de que poderá pagar.
3. Esteja preparado para se relacionar com os credores, tendo organizadas as informações financeiras como Balanço Patrimonial e DRE, e tenha também estruturas sólidas de garantias, como recebíveis futuros, fianças ou garantias reais da companhia ou dos sócios.
São Paulo - O crédito concedido por um banco (no caso, o credor da dívida), corresponde ao dinheiro emprestado a uma taxa fixa de juros e com uma data de vencimento pré-determinada. Nesse caso, o credor mantém o direito sobre o dinheiro emprestado e pode exigi-lo de volta sob condições especificadas no acordo de empréstimo.Preview
Pegar empréstimo de uma instituição financeira é muito diferente do que pegar empréstimo de amigos e familiares, de linhas fomento do governo e de investidores de capital de risco, apesar de em geral também exigirem muitas contrapartidas do empreendedor.
A grande vantagem de financiar um negócio com linhas de crédito é que não há perda de participação acionária, então você mantém o controle total sobre as atividades da sua empresa. Por esse motivo, essa é uma das formas mais seguras de se obter aporte de capital. Por outro lado, o banco exigirá algumas contrapartidas em troca de conceder o crédito na forma de garantias patrimoniais. Dependendo não só do estágio de maturidade da sua empresa, mas até do momento de vida do empreendedor, isso pode se tornar um obstáculo para conseguir empréstimos. Além disso, se você não souber controlar bem suas dívidas, é um fator que pode aumentar o risco da sua empresa.
Ainda assim é possível utilizar o crédito de maneira sustentável. Valério Dornelles, diretor da Tecno Logys, precisou passar por um processo de aporte de capital para expandir suas instalações. A empresa oferece soluções simples e inovadoras no mercado de construção civil e para isso, utiliza blocos de cerâmica. Por algum tempo ela dependeu de um único fornecedor de blocos, o que representava um risco para a empresa, podendo até comprometer a qualidade do seu serviço. Assim, Valério decidiu construir a própria fábrica para produzir esses blocos. Para conseguir o dinheiro necessário, ele pegou empréstimo de diversas fontes, inclusive de bancos.
Donato Ramos, mentor da Endeavor que atua na área de private equity da Squadra Investimentos, nos dá 3 dicas para usar esse tipo de financiamento a seu favor, como fez Valério:
1. A quantidade de capital disponível é um fator limitante para a expansão da sua empresa. Portando, pegar um empréstimo pode ser uma alternativa para a sua empresa caso você precise de capital para crescer e o capital próprio não é suficiente. O importante é não deixar a oportunidade de crescimento escapar.
2. Pegar um empréstimo não pode ser feito de forma impulsiva. Você deve planejar bem para poder controlar a dívida, e não deixar que ela controle você. Assim, o montante de capital deve ser coerente com a utilização desses recursos. É muito importante também alinhar os prazos, as amortizações e os pagamentos de juros com a geração de caixa, para que você tenha certeza de que poderá pagar.
3. Esteja preparado para se relacionar com os credores, tendo organizadas as informações financeiras como Balanço Patrimonial e DRE, e tenha também estruturas sólidas de garantias, como recebíveis futuros, fianças ou garantias reais da companhia ou dos sócios.