Negócios

Votorantim diz que ainda não tem decisão sobre Cimpor

São Paulo - A Votorantim afirma em comunicado publicado hoje no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal que não tomou ainda nenhuma decisão em relação à concretização de qualquer aquisição de ações da Cimentos de Portugal (Cimpor). No comunicado, encaminhado ao órgão regulador português, a Votorantim informa que não analisa […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - A Votorantim afirma em comunicado publicado hoje no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal que não tomou ainda nenhuma decisão em relação à concretização de qualquer aquisição de ações da Cimentos de Portugal (Cimpor). No comunicado, encaminhado ao órgão regulador português, a Votorantim informa que não analisa ou estuda a publicação de qualquer anúncio preliminar de oferta pública de aquisição de ações da cimenteira, nem uma eventual fusão.

A empresa brasileira afirma ainda que mantém, desde 2008, contatos diretos e individuais com acionistas detentores de participações na Cimpor, "tendo abordado a eventual aquisição pela Votorantim de uma participação minoritária que representaria sempre menos que 33% do capital social e dos diretos de votos da Cimpor".

A Cimpor foi alvo de uma oferta pública de ações por parte da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em dezembro, e de uma proposta de fusão pela Camargo Corrêa, este mês.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o banco público de Portugal, está empenhada em conseguir um entendimento entre os acionistas da Cimpor com o objetivo de garantir que a empresa permaneça em mãos portuguesas, segundo notícia publicada hoje no jornal português Diário Económico. O banco público avalia todos os cenários, inclusive um eventual reforço da sua atual posição de cerca de 10% no capital da cimenteira, se existirem condições de mercado.

A CGD procura manter em Portugal o centro de decisão da Cimpor, que é alvo de uma oferta pública de ações e de uma proposta de fusão por parte das empresas brasileiras Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Camargo Corrêa, respectivamente.

De acordo com o jornal, a política do banco público é consistente com o que tem sido a sua atuação nos últimos anos. "A Caixa tem como preocupação a defesa dos centros de decisão nacional", afirmou ao jornal o presidente do banco, Faria de Oliveira, quando do lançamento da oferta por parte da CSN.

 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

O Brasil está pegando fogo. Esta empresa tem uma solução — e já combateu 25.000 incêndios

Após criar um negócio milionário com a venda de insumo a hospitais, ela quer ajudá-los a comprar bem

Citigroup faz parceria de US$ 25 bilhões com Apollo para empréstimos de risco

De olho em mercado promissor, empresas chinesas de materiais de lítio investem no exterior