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Volvo do Brasil tem terceiro resultado positivo consecutivo

Mesmo com as intempéries da economia brasileira em 2003, a Volvo do Brasil conseguiu fazer a sua receita crescer 40% e somar 1,7 bilhões de dólares no ano passado. "É o nosso terceiro ano de balanço positivo", disse Tommy Svensson, presidente da empresa. A venda de caminhões, carro-chefe da Volvo no país, foi 10% superior […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Mesmo com as intempéries da economia brasileira em 2003, a Volvo do Brasil conseguiu fazer a sua receita crescer 40% e somar 1,7 bilhões de dólares no ano passado. "É o nosso terceiro ano de balanço positivo", disse Tommy Svensson, presidente da empresa.

A venda de caminhões, carro-chefe da Volvo no país, foi 10% superior à de 2002. No total, a Volvo vendeu 5 500 caminhões em 2003. Desse número, 5 158 foram caminhões pesados. O mercado doméstico é ainda o grande consumidor do produto e consumiu 4 391 unidades. Já o mercado externo comprou 767 unidades. Se somados os CKDs (kits de carros desmontados), a Volvo exportou 1 500 unidades em 2003.

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A empresa ainda vendeu 322 caminhões semi-pesados, segmento de mercado no qual ela começou a participar em setembro do ano passado com o lançamento de dois modelos.

Para 2004, as expectativas da Volvo para o setor de caminhões são otimistas. "Estamos contando com uma inflação e juros menores, além de uma recuperação do setor industrial", diz Carlos Pacheco, gerente de vendas de caminhões pesados da Volvo. Mas há outro fator do qual depende o bom desempenho das vendas. Em 2003, a principal aplicação para os caminhões pesados vendidos pela Volvo, com um índice de 49%, foi o transporte de grãos. Conclusão: "a agricultura foi o motor do nosso negócio", disse Pacheco. "E, por isso, esperamos que o bom desempenho do setor se repita em 2003".

As vendas de veículos pesados e semi-pesados da Volvo no mercado interno também poderão ser impulsionadas pelo Modercarga, programa federal de financiamento para a compra de caminhões novos e usados. Ele teve suas condições divulgadas em meados de janeiro deste ano pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, mas os executivos da Volvo, assim como de outras montadoras, afirmam que algumas regras definidas para o programa, como a taxa de juros a ser praticada e a falta de um fundo garantidor, minimizarão a ajuda que ele poderia trazer para o setor. "A idéia do programa é boa, mas os custos embutidos na operação ainda não o tornam competitivo para o público interessado", diz Pacheco. "Por isso, representantes das montadoras e de instituições financeiras continuam se reunindo com membros do governo para tentar promover ajustes que melhorariam o programa."

Dentro das estimativas da Volvo, as montadoras deverão vender algo como 18 500 e 21 000 unidades de caminhões pesados em 2004. Já os semi-pesados poderão oscilar entre 18 000 e 19 000 unidades. A justificativa para a ampla margem na estimativa dos veículos pesados, diz Pacheco, são as surpresas que a economia brasileira sempre reserva às empresas. "Basta lembrar que nesse mesmo período no ano passado estávamos temerosos como o rumo que o país ia tomar com a eleição de Lula", diz Pacheco. "Hoje, mesmo com um crescimento ínfimo do PIB, estamos comemorando um crescimento da nossa receita".

Além dos caminhões, a receita de 1,7 bilhão de reais da Volvo em 2003 foi resultado da venda de 600 ônibus. Nesse caso, entretanto, as exportações foram mais fortes. Apenas 200 unidades ficaram no Brasil, contra 400 que foram exportadas para a América Latina e países da África e Oriente Médio.

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