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Volume de fusões e compras é menor em 5 anos com novo Cade

O volume total de fusões e aquisições anunciadas este ano está em US$ 42,5 bilhões no Brasil, enquanto globalmente a queda é de 18%

Desde 1 de junho, empresas anunciaram 129 transações avaliadas em US$ 8,18 bilhões (Dreamstime.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 11h03.

Nova York/São Paulo - O volume de fusões e aquisições no país caiu 42 por cento neste ano até agora e 2012 caminha para ser o ano mais fraco para a atividade desde 2007 com o desaquecimento da economia e diante das novas regras que podem ampliar o prazo de espera para que empresas unam suas operações.

O volume total de fusões e aquisições anunciadas este ano está em US$ 42,5 bilhões no Brasil, enquanto globalmente a queda é de 18 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Desde 1 de junho, empresas anunciaram 129 transações avaliadas em US$ 8,18 bilhões, uma queda de 53 por cento na comparação anual. Foi nessa data que entrou em vigor a nova lei que exige que as empresas tenham aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica antes de fechar fusões ou aquisições.

A queda nos negócios deve reduzir as comissões e aumentar a concorrência entre bancos de investimento e consultores para fusões, disse Henrique Machado Barros, professor de inovação e estratégia do Insper-Instituto de Ensino e Pesquisa, de São Paulo.

Apesar de a nova lei não afetar operações fechadas no primeiro semestre, como a compra de uma participação na Cia. de Gás de São Paulo pela Cosan SA Indústria & Comércio por US$ 1,8 bilhão, ela deve atrasar negócios que seriam fechados até o fim do ano por gerar incertezas em um mercado que já sofre com a aversão a risco, disse Otávio Guazzelli, que comanda a área de banco de investimento na BR Partners.

“O anúncio de negócios deve desacelerar até o fim do ano, enquanto as pessoas esperam para ver como o Cade vai julgar casos novos”, disse Marco Gonçalves, que comanda a área de M&A do BTG Pactual SA, quarto colocado no ranking de bancos líderes na atividade no País, segundo dados compilados pela Bloomberg. “Empresas só vão prosseguir com as transações se tiverem 100 por cento de certeza de aprovação”, disse ele em conferência Bloomberg Brasil no Rio de Janeiro em 14 de agosto.

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Nova York/São Paulo - O volume de fusões e aquisições no país caiu 42 por cento neste ano até agora e 2012 caminha para ser o ano mais fraco para a atividade desde 2007 com o desaquecimento da economia e diante das novas regras que podem ampliar o prazo de espera para que empresas unam suas operações.

O volume total de fusões e aquisições anunciadas este ano está em US$ 42,5 bilhões no Brasil, enquanto globalmente a queda é de 18 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Desde 1 de junho, empresas anunciaram 129 transações avaliadas em US$ 8,18 bilhões, uma queda de 53 por cento na comparação anual. Foi nessa data que entrou em vigor a nova lei que exige que as empresas tenham aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica antes de fechar fusões ou aquisições.

A queda nos negócios deve reduzir as comissões e aumentar a concorrência entre bancos de investimento e consultores para fusões, disse Henrique Machado Barros, professor de inovação e estratégia do Insper-Instituto de Ensino e Pesquisa, de São Paulo.

Apesar de a nova lei não afetar operações fechadas no primeiro semestre, como a compra de uma participação na Cia. de Gás de São Paulo pela Cosan SA Indústria & Comércio por US$ 1,8 bilhão, ela deve atrasar negócios que seriam fechados até o fim do ano por gerar incertezas em um mercado que já sofre com a aversão a risco, disse Otávio Guazzelli, que comanda a área de banco de investimento na BR Partners.

“O anúncio de negócios deve desacelerar até o fim do ano, enquanto as pessoas esperam para ver como o Cade vai julgar casos novos”, disse Marco Gonçalves, que comanda a área de M&A do BTG Pactual SA, quarto colocado no ranking de bancos líderes na atividade no País, segundo dados compilados pela Bloomberg. “Empresas só vão prosseguir com as transações se tiverem 100 por cento de certeza de aprovação”, disse ele em conferência Bloomberg Brasil no Rio de Janeiro em 14 de agosto.

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