Volks e trabalhadores não chegam a acordo após 1ª reunião
A greve continua
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 10h19.
São Paulo - Trabalhadores da Volkswagen decidiram continuar a greve , por tempo indeterminado, após não chegarem a um acordo com os diretores da montadora durante a primeira reunião de negociação realizada na tarde de terça-feira.
A decisão foi tomada no início da manhã desta quarta-feira, durante assembleia da categoria na porta da fábrica de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
A assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que a Volks não apresentou proposta concreta para suspender as 800 demissões confirmadas pela montadora para fevereiro.
A revogação dos cortes é uma das condições impostas pela categoria para encerrar a greve, que chega ao nono dia nesta quarta-feira, 14. Novas reuniões entre patrões e empregados devem acontecer até o fim da semana, diz a entidade.
Na terça-feira, 13, o presidente do sindicato, Rafael Marques, se reuniu por pouco mais de uma hora com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, no Palácio do Planalto, para apresentar a pauta de reivindicações aprovada pela categoria durante ato na Via Anchieta, na última segunda-feira, em São Paulo.
Entre os pedidos, o principal é a aprovação do Programa Nacional de Proteção ao Emprego no 1º trimestre deste ano.
Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o dirigente sindical afirmou que o ministro prometeu que entraria em contato com a direção da Volkswagen para pedir a suspensão das demissões para que trabalhadores e montadoras retomem as discussões sobre a reestruturação do acordo vigente desde 2012 e que garantia estabilidade do emprego até março de 2017. Em troca disso, os 13 mil funcionários da Volks suspenderiam a greve.
Proposta
Segundo Marques, a última proposta de adequação do acordo feita pela empresa foi recusada pelos funcionários em assembleia realizada no dia 2 de dezembro.
A proposta, de acordo com a assessoria da Volks, previa o "aditamento" do acordo atual, com a "continuidade" de formas de adequação de efetivo por meio de programas de demissão voluntária e de suspensão de terceirizados para alocação de parte do pessoal excedente.
Em contrapartida, a montadora "modificava" na proposta as regras de reajustes de salários e participação nos resultados.
Em nota à imprensa, a Volks confirmou que foi procurada por representantes dos governos federal, estadual e municipal e informou que "retomou", na tarde dessa terça-feira, as negociações com o sindicato.
Procurada pela reportagem, a empresa não se pronunciou após o encontro.
São Paulo - Trabalhadores da Volkswagen decidiram continuar a greve , por tempo indeterminado, após não chegarem a um acordo com os diretores da montadora durante a primeira reunião de negociação realizada na tarde de terça-feira.
A decisão foi tomada no início da manhã desta quarta-feira, durante assembleia da categoria na porta da fábrica de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
A assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que a Volks não apresentou proposta concreta para suspender as 800 demissões confirmadas pela montadora para fevereiro.
A revogação dos cortes é uma das condições impostas pela categoria para encerrar a greve, que chega ao nono dia nesta quarta-feira, 14. Novas reuniões entre patrões e empregados devem acontecer até o fim da semana, diz a entidade.
Na terça-feira, 13, o presidente do sindicato, Rafael Marques, se reuniu por pouco mais de uma hora com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, no Palácio do Planalto, para apresentar a pauta de reivindicações aprovada pela categoria durante ato na Via Anchieta, na última segunda-feira, em São Paulo.
Entre os pedidos, o principal é a aprovação do Programa Nacional de Proteção ao Emprego no 1º trimestre deste ano.
Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o dirigente sindical afirmou que o ministro prometeu que entraria em contato com a direção da Volkswagen para pedir a suspensão das demissões para que trabalhadores e montadoras retomem as discussões sobre a reestruturação do acordo vigente desde 2012 e que garantia estabilidade do emprego até março de 2017. Em troca disso, os 13 mil funcionários da Volks suspenderiam a greve.
Proposta
Segundo Marques, a última proposta de adequação do acordo feita pela empresa foi recusada pelos funcionários em assembleia realizada no dia 2 de dezembro.
A proposta, de acordo com a assessoria da Volks, previa o "aditamento" do acordo atual, com a "continuidade" de formas de adequação de efetivo por meio de programas de demissão voluntária e de suspensão de terceirizados para alocação de parte do pessoal excedente.
Em contrapartida, a montadora "modificava" na proposta as regras de reajustes de salários e participação nos resultados.
Em nota à imprensa, a Volks confirmou que foi procurada por representantes dos governos federal, estadual e municipal e informou que "retomou", na tarde dessa terça-feira, as negociações com o sindicato.
Procurada pela reportagem, a empresa não se pronunciou após o encontro.