Volks de São Carlos adere ao Programa de Proteção ao Emprego
O PPE estabelecerá redução de 20% da jornada, com igual diminuição dos salários pagos pela montadora. Para os trabalhadores, contudo, a perda será de 10%
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2015 às 15h14.
São Paulo - A Volkswagen confirmou nesta segunda-feira, 28, que vai aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) na fábrica de motores em São Carlos, interior de São Paulo.
A adesão foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia no fim de semana. Será a segunda planta da montadora no Brasil a aderir ao programa do governo federal, que prevê redução da jornada de trabalho e de salários em momentos de crise.
Em São Carlos, o PPE estabelecerá redução de 20% da jornada, com igual diminuição dos salários pagos pela montadora. Para os trabalhadores, contudo, a perda será de 10%.
A outra metade será bancada com recursos do Fundo de Amparado ao Trabalhador (FAT), no limite de até R$ 900,84, como prevê a legislação do programa. O acordo terá vigência de seis meses - prazo que poderá ser dobrado, caso necessário. A data de início ainda não foi informada.
Como contrapartida à adesão ao PPE, a Volks se comprometeu em não demitir sem justa causa em São Carlos durante oito meses - ou 16, caso o plano seja renovado.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, o acordo que possibilitou a adesão ao programa também preservou acordo celebrado em 2012, em que a empresa garante reajuste salarial real de 2,5% a partir de setembro deste ano e de 2,3% a partir de setembro de 2016.
As condições do PPE em São Carlos são semelhantes à aprovada pelos metalúrgicos da Volks em São Bernardo do Campo, em 17 de setembro.
Além da redução de 20% da jornada e de 10% dos salários recebidos, a montadora se comprometeu em complementar os vencimentos dos funcionários caso os 10% que deveriam ser bancados pelo FAT superem o limite de R$ 900,84. Também ficou acordado que, na unidade, a perda não incidirá sobre férias e 13º salário.
Com a Volks em São Carlos, já são cinco fábricas de grandes montadoras a aderirem ao PPE no Brasil. Além da unidade de São Bernardo da Volks, Ford e Mercedes-Benz aderiram ao plano em suas fábricas instaladas na mesma cidade.
Em ambos os casos, o plano prevê redução de 20% da jornada de trabalho e 10% dos salários recebidos pelos trabalhadores. A fabricante de máquinas agrícolas Caterpillar também aderiu ao programa em Piracicaba (SP).
Taubaté
A Volkswagen também deve aderir ao PPE na fábrica de Taubaté, interior de São Paulo. Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, a adesão ao programa já tinha sido proposta pela companhia e aprovada por trabalhadores no acordo que marcou o encerramento da greve na unidade em agosto.
Os detalhes estão sendo negociados e devem ser apresentados aos funcionários em assembleia na tarde desta terça-feira, 29.
São Paulo - A Volkswagen confirmou nesta segunda-feira, 28, que vai aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) na fábrica de motores em São Carlos, interior de São Paulo.
A adesão foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia no fim de semana. Será a segunda planta da montadora no Brasil a aderir ao programa do governo federal, que prevê redução da jornada de trabalho e de salários em momentos de crise.
Em São Carlos, o PPE estabelecerá redução de 20% da jornada, com igual diminuição dos salários pagos pela montadora. Para os trabalhadores, contudo, a perda será de 10%.
A outra metade será bancada com recursos do Fundo de Amparado ao Trabalhador (FAT), no limite de até R$ 900,84, como prevê a legislação do programa. O acordo terá vigência de seis meses - prazo que poderá ser dobrado, caso necessário. A data de início ainda não foi informada.
Como contrapartida à adesão ao PPE, a Volks se comprometeu em não demitir sem justa causa em São Carlos durante oito meses - ou 16, caso o plano seja renovado.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, o acordo que possibilitou a adesão ao programa também preservou acordo celebrado em 2012, em que a empresa garante reajuste salarial real de 2,5% a partir de setembro deste ano e de 2,3% a partir de setembro de 2016.
As condições do PPE em São Carlos são semelhantes à aprovada pelos metalúrgicos da Volks em São Bernardo do Campo, em 17 de setembro.
Além da redução de 20% da jornada e de 10% dos salários recebidos, a montadora se comprometeu em complementar os vencimentos dos funcionários caso os 10% que deveriam ser bancados pelo FAT superem o limite de R$ 900,84. Também ficou acordado que, na unidade, a perda não incidirá sobre férias e 13º salário.
Com a Volks em São Carlos, já são cinco fábricas de grandes montadoras a aderirem ao PPE no Brasil. Além da unidade de São Bernardo da Volks, Ford e Mercedes-Benz aderiram ao plano em suas fábricas instaladas na mesma cidade.
Em ambos os casos, o plano prevê redução de 20% da jornada de trabalho e 10% dos salários recebidos pelos trabalhadores. A fabricante de máquinas agrícolas Caterpillar também aderiu ao programa em Piracicaba (SP).
Taubaté
A Volkswagen também deve aderir ao PPE na fábrica de Taubaté, interior de São Paulo. Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, a adesão ao programa já tinha sido proposta pela companhia e aprovada por trabalhadores no acordo que marcou o encerramento da greve na unidade em agosto.
Os detalhes estão sendo negociados e devem ser apresentados aos funcionários em assembleia na tarde desta terça-feira, 29.