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Vendas da Gerdau crescem 9,6% no primeiro semestre

Volume físico de vendas atinge 7,4 milhões de toneladas, mas faturamento fica estável

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A Gerdau encerrou o primeiro semestre com um aumento de 9,6% no volume físico de vendas, que somaram 7,4 milhões de toneladas. De acordo com a companhia, a recuperação da demanda interna do Brasil e o forte consumo de aço nos Estados Unidos e Canadá contribuíram para o desempenho. O faturamento global de 13,5 bilhões de reais, porém, praticamente repetiu o do mesmo semestre de 2005 - 13,382 bilhões.

Segundo a Gerdau, cerca de 61% de seu faturamento veio da atuação internacional, seja por meio das exportações a partir do Brasil, seja das unidades instaladas nos sete países em que atua - Argentina, Chile, Colômbia, Canadá, Estados Unidos, Espanha e Uruguai. No mercado brasileiro, as receitas cresceram 3,4%, chegando a 5,3 bilhões de reais. Foram vendidas 2 milhões de toneladas de aço no país - uma alta de 12,1% sobre o mesmo semestre de 2005. De acordo com a empresa, a demanda foi estimulada pela recuperação da construção civil e de outros setores, incentivados pela redução das taxas de juros e pela queda do IPI.

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A produção total da empresa, 7,7 milhões de toneladas, representou uma expansão de 10,4%. Já a produção de laminados subiu 17,4%, para 6,3 milhões de toneladas. Os laminados são obtidos a partir da transformação do aço em produtos siderúrgicos como vergalhões para construção civil, barras, perfis metálicos e fio-máquina.

A empresa também encerrou o semestre com 1,1 bilhão de dólares em investimentos. Deste total, as aquisições consumiram 697 milhões de dólares, valor que também inclui as dívidas das empresas compradas. O maior investimento, de 340 milhões, foi feita na Espanha, com a aquisição de 40% do capital da Sidenor. Já nos Estados Unidos, foram aplicados 187 milhões de dólares para adquirir a Sheffield Steel, com capacidade instalada anual de 600 000 toneladas.

O lucro líquido consolidado do grupo somou 1,8 bilhão de reais - 6,2% maior que no primeiro semestre de 2005.

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