Veja 10 empresários que seguiram os passos dos pais no mundo dos negócios
Eike Batista, Abilio Diniz e Benjamin Steinbruch estão no grupo dos que sucederam o pai nos negócios ou empreenderam por conta própria
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2011 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h31.
São Paulo – O bilionário Eike Batista contou com um reforço familiar para chegar ao oitavo lugar da lista de bilionários da Forbes: Elizer Batista. O pai de Eike entrou na Vale do Rio Doce em 1948 e a presidiu duas vezes. Os críticos de Eike Batista costumam dizer que uma parte da fortuna de Eike se explica pelo fato de ter herdado do pai segredos como a localização provável de reservas minerais. Eike, por sua vez, costuma comentar que o pai o manteve afastado da Vale. Atualmente Eliezes mantém um cargo na MMX, como presidente honorário do conselho.
São Paulo – Benjamin Steinbruch começou a trabalhar na empresa do pai aos 18 anos como vendedor. Logo ele foi promovido a gerente e atingiu o posto de superintendente. Após a morte do pai, em 1994, Benjamin assumiu a condução estratégica do grupo. Benjamin costumava acompanhar o pai em visitas à fábrica da Vicunha em Americana. O empresário mantém o mesmo hábito de levar os filhos a algumas de suas viagens de negócios. Do tempo em que trabalhou com o pai, Benjamin é responsável por alguns bons negócios, como o uso de fibras sintéticas e novos tecidos. Mendel Steinbruch, em associação com a família Rabinovich e Eliezer Steinbruch, fundou o grupo que hoje detém a tecelagem Vicunha e a Companhia Siderúrgica Nacional, uma das maiores fabricantes de aço do país - hoje presidida por Benjamin Steinbruch.
São Paulo – José Batista Sobrinho iniciou o JBS em uma pequena planta de abate, em Anápolis (GO), em 1953. O açougue da família passou a crescer no final da década de 60, com a compra de pequenos abatedouros de gado no Centro-Oeste do país. Cada filho já esteve à frente do grupo. José Batista Jr., o mais velho, foi presidente do JBS entre 1994 e 2006. Joesley Batista foi presidente até 2011 e é considerado o responsável pelo salto do JBS rumo à globalização. O irmão mais novo arquitetou a oferta pública de ações do JBS e também comprou a americana Swift, tornando o Friboi a maior empresa de carne bovina do mundo. Wesley Batista está no comando desde 2011.
São Paulo – Celso Ricardo de Moraes é o controlador do grupo CRM, que, entre outras empresas, é dona da Kopenhagen. Moraes era dono do laboratório Virtus, que havia pertencido a seu pai. Ele entrou na empresa ao comprar uma participação de 50% no laboratório. Em 1996 Moraes comprou a Kopenhagen e manteve os dois negócios durante dois anos. Sob a influência da filha, o empresário vendeu o laboratório e resolveu investir apenas no chocolate. Atualmente, Renata Vichi é vice-presidente do grupo CRM.
São Paulo - Abilio Diniz ajudou o pai, Valentim dos Santos Diniz, a construir o Pão de Açúcar e também a tirar a empresa do endividamento. Diante da dívida da empresa na década de 80, Valentim distribuiu entre os filhos 38% das ações da empresa de acordo a produtividade de cada um - Abilio ficou com 16% dos papéis. A divisão do pai deu origem a uma briga familiar, mas Abilio seguiu à frente dos negócios. Em 1990, o empresário assumiu a presidência da empresa – e mantém até hoje o controle do Grupo.
São Paulo – A Casas Bahia surgiu da venda de roupas de cama, mesa e banho que Samuel Klein fazia com uma charrete em São Caetano do Sul. Aos 18 anos, seu filho Michael começou a trabalhar na empresa. Em 2005, Michael e o irmão Saul passaram a dividir o comando da empresa. Mas os irmãos protagonizaram uma disputa familiar na empresa. Michael comprou a parte do irmão no negócio e assumiu o comando da rede.
São Paulo - Gisela Mac Laren começou a frequentar o estaleiro da família quando tinha 15 anos. Sua primeira função foi a de escriturária. Seis anos depois, ela abandonou o curso de Economia nos Estados Unidos para ajudar o pai, Arthur Mc Laren, a reerguer o estaleiro. Em 2000, quando o pai se aposentou, Gisela assumiu a presidência. Hoje, a empresa disputa contratos bilionários, como a construção de plataformas para a Petrobras.
São Paulo – Adriano Schincariol está à frente do negócio fundado por seu avó – numa época em que a fábrica de Itu fundada por Primo Schincariol vendia groselha e tubaína (a itubaína) e nem fabricava cerveja. Quem modernizou a unidade e passou a fabricar a bebida foram José Nelson e Gilberto Schincariol, filhos de Primo. José Nelson havia começado a trabalhar na fábrica aos 13 anos, limpando rótulos de garrafa para o pai. Já Adriano, começou com 17, no departamento de compras, e passou por estágios em todas as áreas. José Nelson estava à frente do negócio quando foi assassinado e Adriano assumiu o comando – depois a direção passou para um executivo de fora da família, mas Adriano ainda retomou a colocação.
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