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Vale pode vender fatias em operações de cobre e fertilizante

A Vale está impulsionando sua estratégia agressiva de redução de dívida, mantendo conversas sobre a venda de participações em alguns ativos, dizem fontes

Caminhão da Vale: Vale avalia a possível venda de uma participação minoritária de suas operações de cobre no Brasil e da totalidade ou parte de seu negócio de fertilizantes (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 11h39.

Maior produtora de minério de ferro do mundo, a Vale está impulsionando sua estratégia agressiva de redução de dívida, mantendo conversas iniciais com banqueiros sobre a venda de participações em alguns de seus melhores ativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Buscando captar cerca de US$ 10 bilhões até o ano que vem para pagar a dívida, a empresa com sede no Rio de Janeiro avalia a possível venda de uma participação minoritária de suas operações de cobre no Brasil e da totalidade ou parte de seu negócio de fertilizantes, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as conversas não são públicas.

A Vale também aventou a ideia de colocar à venda uma fatia no negócio de minério de ferro, embora seja desafiador conseguir um preço justo dadas as condições de preços fracos atuais da commodity, disseram as pessoas. As conversas estão nos estágios iniciais e a empresa ainda precisa se decidir sobre o curso de ação ou contratar banqueiros para aconselhar sobre as vendas de ativos, disseram.

Um representante da Vale preferiu não comentar sobre os planos de desinvestimento da empresa. As ações da mineradora caíram 0,2 por cento em Nova York nesta quinta-feira, quando os mercados brasileiros estavam fechados devido ao feriado. A ação negociada nos EUA está em alta de 23 por cento neste ano.

Em fevereiro, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, abriu as portas para a venda de alguns dos ativos mais valiosos da empresa depois que a Vale reportou seu primeiro ano de prejuízos desde a privatização, em 1997. A empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 8,6 bilhões no quarto trimestre.

A empresa já está tentando levantar até US$ 5 bilhões com ativos não ’core’ neste ano, o que inclui a monetização de sua joint venture no setor de carvão em Moçambique, a venda de ativos de energia e uma emissão de ações que a Vale espera concluir neste ano, segundo uma apresentação da empresa.

A Vale se soma a outras mineradoras globais como Freeport-McMoRan, Glencore e Anglo American que também estão buscando vender ativos para quitar dívidas. Isto ocorre depois que a queda dos preços das commodities minou os lucros e elevou a alavancagem e o custo do crédito.

A ampliação do leque de ativos à venda para inclusão de parte de seus ativos mais valiosos ocorre em um momento em que o balanço da Vale está mais fragilizado pela pesada despesa de capital para a conclusão do maior projeto do setor de minério de ferro, chamado S11D.

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Maior produtora de minério de ferro do mundo, a Vale está impulsionando sua estratégia agressiva de redução de dívida, mantendo conversas iniciais com banqueiros sobre a venda de participações em alguns de seus melhores ativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Buscando captar cerca de US$ 10 bilhões até o ano que vem para pagar a dívida, a empresa com sede no Rio de Janeiro avalia a possível venda de uma participação minoritária de suas operações de cobre no Brasil e da totalidade ou parte de seu negócio de fertilizantes, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as conversas não são públicas.

A Vale também aventou a ideia de colocar à venda uma fatia no negócio de minério de ferro, embora seja desafiador conseguir um preço justo dadas as condições de preços fracos atuais da commodity, disseram as pessoas. As conversas estão nos estágios iniciais e a empresa ainda precisa se decidir sobre o curso de ação ou contratar banqueiros para aconselhar sobre as vendas de ativos, disseram.

Um representante da Vale preferiu não comentar sobre os planos de desinvestimento da empresa. As ações da mineradora caíram 0,2 por cento em Nova York nesta quinta-feira, quando os mercados brasileiros estavam fechados devido ao feriado. A ação negociada nos EUA está em alta de 23 por cento neste ano.

Em fevereiro, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, abriu as portas para a venda de alguns dos ativos mais valiosos da empresa depois que a Vale reportou seu primeiro ano de prejuízos desde a privatização, em 1997. A empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 8,6 bilhões no quarto trimestre.

A empresa já está tentando levantar até US$ 5 bilhões com ativos não ’core’ neste ano, o que inclui a monetização de sua joint venture no setor de carvão em Moçambique, a venda de ativos de energia e uma emissão de ações que a Vale espera concluir neste ano, segundo uma apresentação da empresa.

A Vale se soma a outras mineradoras globais como Freeport-McMoRan, Glencore e Anglo American que também estão buscando vender ativos para quitar dívidas. Isto ocorre depois que a queda dos preços das commodities minou os lucros e elevou a alavancagem e o custo do crédito.

A ampliação do leque de ativos à venda para inclusão de parte de seus ativos mais valiosos ocorre em um momento em que o balanço da Vale está mais fragilizado pela pesada despesa de capital para a conclusão do maior projeto do setor de minério de ferro, chamado S11D.

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