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Vale foca crescimento orgânico, diz diretor ao Morgan Stanley

São Paulo - O novo diretor financeiro da Vale, Guilherme Cavalcanti, disse que a companhia planeja focar na redução de custos e em ganhos de eficiência, com a maior produtora de minério do mundo buscando ser uma empresa mais diversificada, de acordo com relatório do Morgan Stanley. Cavalcanti, o sucessor de Fabio Barbosa na área financeira […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - O novo diretor financeiro da Vale, Guilherme Cavalcanti, disse que a companhia planeja focar na redução de custos e em ganhos de eficiência, com a maior produtora de minério do mundo buscando ser uma empresa mais diversificada, de acordo com relatório do Morgan Stanley.

Cavalcanti, o sucessor de Fabio Barbosa na área financeira da Vale, também disse que a companhia vai focar o crescimento orgânico enquanto mantém um balancete firme para tirar vantagens de um promissor mercado de metais nos próximos anos.

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O executivo, que ocupou o cargo de diretor global de Finanças Corporativas da Vale desde setembro de 2005, disse aos analistas Carlos Alba e Bruno Montanari que os dividendos e as taxas vão aumentar, conduzidos pelo crescimento de volume da Vale e expectativas de elevados preços para metais nos próximos anos.

A recompra de ações é possível, em um momento oportuno, acrescentou o relatório divulgado nesta quarta-feira. Cavalcanti "está muito alinhado em suas visões com as estratégias financeiras da Vale" escreveram os analistas, em um relatório intitulado "Uma conversa com o novo CFO da Vale, Guilherme Cavalcanti."

A Vale continua considerando o minério de ferro, níquel, carvão, cobre e potássio como os principais nichos para a estratégia de crescimento. O presidente da Vale, Roger Agnelli, deseja que a companhia se torne uma mineradora mais diversificada nos próximos anos para conquistar fontes de receitas estáveis e aproveitar o crescimento da demanda por metais nos maiores mercados emergentes.

A Vale continuará "desenvolvendo seu portfólio de opções para um crescimento orgânico", disseram os analistas. Fusões e aquisições "são oportunas e apenas complementam oportunidades de crescimento interno da Vale." Segundo os analistas, Cavalcanti vê potencial para futuras aquisições na faixa de 1 a 2 bilhões de dólares.

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