Vale diz não ter sondagem sobre participação na CSA
A operação poderia resultar em um conflito entre CSN e Vale sobre o fornecimento do minério de ferro para a siderúrgica
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2013 às 16h31.
São Paulo - O presidente da Vale ( VALE5 ), Murilo Ferreira, revelou nesta terça-feira, 7, que a mineradora não recebeu qualquer sondagem sobre uma eventual possibilidade de aumentar sua participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).
Essa participação é de aproximadamente 27%. Os 73% restantes pertencem ao grupo alemão ThyssenKrupp, que tem interesse em negociar o ativo.
"Não trabalho sobre hipóteses. O que tenho hoje é nossa participação acionária na CSA. E não tenho nenhuma sondagem nesse sentido (de que a Vale poderia ampliar a presença no controle da CSA). Não tenho como falar se não sei os termos de nada", disse Ferreira, após afirmar que não foi contatado recentemente pela Thyssen com nenhuma nova proposta.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é apontada como a principal favorita a adquirir a participação ou parte da fatia da Thyssen no controle da CSA.
A operação poderia resultar em um conflito entre CSN e Vale sobre o fornecimento do minério de ferro para a siderúrgica. Ferreira, porém, amenizou a possibilidade de eventuais impasses entre as empresas.
"Temos um contrato comercial, que se não me falha a memória, vai até 2024, que regula a contratação de minério de ferro", ponderou Ferreira, presente nesta tarde no seminário "A crise econômica e o futuro do mundo - O que aprendemos nos últimos cinco anos e o que esperar dos próximos cinco", promovido pela revista CartaCapital.
O presidente da Vale também informou que a mineradora não tem poder de veto sobre a escolha da Thyssen para uma eventual venda do ativo.
"Temos algumas cláusulas que nos dão proteção sobre nossos direitos, mas não temos (poder de) veto", revelou Ferreira. Segundo o executivo, a diretoria da Vale ainda não apresentou nenhuma proposta ao Conselho de Administração da mineradora sobre o futuro da CSA porque "não há nenhum evento concreto para se apresentar", segundo ele.
Murilo Ferreira também falou sobre a desistência do projeto de Rio Colorado, na Argentina. Para suprir a necessidade de aumentar a oferta de potássio, a Vale aposta no início das operações de outro projeto, no Brasil.
"Temos um projeto em Sergipe, o qual estamos construindo a engenharia do projeto, e esperamos terminá-la até o final do ano, a tempo de submeter ao Conselho de Administração", disse Ferreira. O executivo não revelou o valor a ser investido no projeto.
São Paulo - O presidente da Vale ( VALE5 ), Murilo Ferreira, revelou nesta terça-feira, 7, que a mineradora não recebeu qualquer sondagem sobre uma eventual possibilidade de aumentar sua participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).
Essa participação é de aproximadamente 27%. Os 73% restantes pertencem ao grupo alemão ThyssenKrupp, que tem interesse em negociar o ativo.
"Não trabalho sobre hipóteses. O que tenho hoje é nossa participação acionária na CSA. E não tenho nenhuma sondagem nesse sentido (de que a Vale poderia ampliar a presença no controle da CSA). Não tenho como falar se não sei os termos de nada", disse Ferreira, após afirmar que não foi contatado recentemente pela Thyssen com nenhuma nova proposta.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é apontada como a principal favorita a adquirir a participação ou parte da fatia da Thyssen no controle da CSA.
A operação poderia resultar em um conflito entre CSN e Vale sobre o fornecimento do minério de ferro para a siderúrgica. Ferreira, porém, amenizou a possibilidade de eventuais impasses entre as empresas.
"Temos um contrato comercial, que se não me falha a memória, vai até 2024, que regula a contratação de minério de ferro", ponderou Ferreira, presente nesta tarde no seminário "A crise econômica e o futuro do mundo - O que aprendemos nos últimos cinco anos e o que esperar dos próximos cinco", promovido pela revista CartaCapital.
O presidente da Vale também informou que a mineradora não tem poder de veto sobre a escolha da Thyssen para uma eventual venda do ativo.
"Temos algumas cláusulas que nos dão proteção sobre nossos direitos, mas não temos (poder de) veto", revelou Ferreira. Segundo o executivo, a diretoria da Vale ainda não apresentou nenhuma proposta ao Conselho de Administração da mineradora sobre o futuro da CSA porque "não há nenhum evento concreto para se apresentar", segundo ele.
Murilo Ferreira também falou sobre a desistência do projeto de Rio Colorado, na Argentina. Para suprir a necessidade de aumentar a oferta de potássio, a Vale aposta no início das operações de outro projeto, no Brasil.
"Temos um projeto em Sergipe, o qual estamos construindo a engenharia do projeto, e esperamos terminá-la até o final do ano, a tempo de submeter ao Conselho de Administração", disse Ferreira. O executivo não revelou o valor a ser investido no projeto.