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Usiminas vê China como ameaça e preço do aço estável

Incentivos concedidos pelo governo chinês permitem que commoditie seja vendida a preços mais competitivos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

As vantagens competitivas dos produtores de aço chineses sobre seus concorrentes, como taxas negativas de empréstimos, taxa fixa de câmbio e outros incentivos por parte do governo, são uma ameaça para a estabilidade dos preços da commoditie. Segundo os analistas da corretora do Itaú, que opera de forma independente do banco, esta foi uma das observações feitas durante conferência realizada pela Usiminas nesta sexta-feira (23/10).

Durante a conferência, que discutiu os resultados apresentados pela Usiminas no terceiro trimestre do ano, foi anunciado que a companhia manterá uma de seus cinco fornos fora de operação em 2010 por causa do excesso de capacidade. A expectativa é que volume de vendas de aço no próximo ano ultrapasse os sete milhões de toneladas.

Quanto aos preços, depois de um aumento entre 10% e 13% em setembro de 2009, para 2010 a expectativa, segundo a corretora do Itaú, é que haja estabilidade, tendo em vista a valorização do real e o excesso de oferta nos mercados internacionais.

Entretanto, apesar das perspectivas de aumento do volume de vendas de aço, os analistas mantêm uma visão cautelosa dos papéis da Usiminas. A corretora espera uma pressão nos preços nacionais e internacionais do aço.

As ações da Usiminas (USIM5) fecharam o pregão desta sexta-feira em queda de 1,88%, comercializadas a 51,01 reais. O Ibovespa encerrou as negociações em queda de 1,63%, aos 65.058 pontos.
 

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