Usiminas fecha renegociação de dívida com credores
Conselho de administração da Usiminas aprovou termos finais de renegociação da dívida com credores brasileiros e japoneses
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2016 às 10h25.
São Paulo - A Usiminas anunciou nesta sexta-feira que seu conselho de administração aprovou na noite da véspera os termos finais de renegociação de dívida com credores brasileiros e japoneses.
Entre os termos definitivos estão compromisso de distribuição de dividendos também aos credores, como forma de amortização antecipada de dívida, e recebimento de pelo menos 700 milhões de reais do caixa da mineradora Musa até o final de junho de 2017 sob risco de vencimento antecipado da dívida.
Os termos mantêm um pré-acerto obtido meses atrás pela empresa com os credores brasileiros, que além de debenturistas incluem Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os termos foram aplicados também aos credores japoneses: Nippon Usiminas, Japan Bank for International Cooperation, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Mizuho Bank e Sumitomo Mitsui Banking Corporation.
A renegociação deu à Usiminas prazo de 10 anos para pagamento das dívidas e 3 anos de carência para início de pagamento do principal. A empresa, porém, não deu detalhes sobre juros ou valores envolvidos na renegociação.
A siderúrgica encerrou o segundo trimestre com dívida bruta de 7,2 bilhões de reais e caixa de 2,7 bilhões que foi reforçado por um aumento de capital de 1 bilhão no final de junho.
Na terça-feira, a Reuters publicou que somente o Banco do Brasil detém 2,9 bilhões de reais em créditos da Usiminas.
A empresa tinha prazo até a próxima semana para conseguir renegociar a dívida com os credores, sob risco de vencimento de um acordo que havia concedido à companhia seis meses de suspensão de obrigações financeiras.
*Atualizada às 10h25
São Paulo - A Usiminas anunciou nesta sexta-feira que seu conselho de administração aprovou na noite da véspera os termos finais de renegociação de dívida com credores brasileiros e japoneses.
Entre os termos definitivos estão compromisso de distribuição de dividendos também aos credores, como forma de amortização antecipada de dívida, e recebimento de pelo menos 700 milhões de reais do caixa da mineradora Musa até o final de junho de 2017 sob risco de vencimento antecipado da dívida.
Os termos mantêm um pré-acerto obtido meses atrás pela empresa com os credores brasileiros, que além de debenturistas incluem Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os termos foram aplicados também aos credores japoneses: Nippon Usiminas, Japan Bank for International Cooperation, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Mizuho Bank e Sumitomo Mitsui Banking Corporation.
A renegociação deu à Usiminas prazo de 10 anos para pagamento das dívidas e 3 anos de carência para início de pagamento do principal. A empresa, porém, não deu detalhes sobre juros ou valores envolvidos na renegociação.
A siderúrgica encerrou o segundo trimestre com dívida bruta de 7,2 bilhões de reais e caixa de 2,7 bilhões que foi reforçado por um aumento de capital de 1 bilhão no final de junho.
Na terça-feira, a Reuters publicou que somente o Banco do Brasil detém 2,9 bilhões de reais em créditos da Usiminas.
A empresa tinha prazo até a próxima semana para conseguir renegociar a dívida com os credores, sob risco de vencimento de um acordo que havia concedido à companhia seis meses de suspensão de obrigações financeiras.
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