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Usiminas e Gerdau descartam comprar participação na CSA

Empresas não vão comprar a fatia da ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico

O vice-presidente da Usiminas, Ronald Seckelmann, disse que a empresa está concluindo agora o ciclo de investimento que foi o mais importante de sua história (Domingos Peixoto/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 14h16.

Rio de Janeiro - A Usiminas e a Gerdau descartaram nesta segunda-feira comprar a fatia da ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).

"O nosso foco hoje é o crescimento de nossas operações... Já temos um prato muito cheio, que são nossos próprios projetos", disse o diretor financeiro da Gerdau, Harley Lorentz Scardoelli, durante o Rio Investors Day.

O vice-presidente da Usiminas, Ronald Seckelmann, participando do mesmo evento, disse que a empresa está concluindo agora o ciclo de investimento que foi o mais importante de sua história, de cerca de 14 bilhões de reais, incluindo a aquisição de minas de ferro.

"A prioridade é começar a se beneficiar de tudo o que foi feito nos últimos anos. Portanto, a CSA não está na tela de radar da Usiminas, absolutamente", declarou Seckelmann.

A CSA é uma parceria entre a mineradora brasileira Vale e a ThyssenKrupp.

Na semana passada, o presidente-executivo da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, afirmou que o grupo alemão decidiu examinar todas as opções estratégicas para a CSA, incluindo parceria ou venda, citando custos elevados de produção no Brasil.

A Vale já manifestou desinteresse em comprar a fatia da ThyssenKrupp na siderúrgica fluminense.

Uma fonte da companhia alemã reconheceu à Reuters também nesta segunda-feira que a ThyssenKrupp dificilmente vai conseguir recuperar o elevado investimento feito na CSA, e terá problemas para encontrar um interessado para comprar a usina em um momento de desaquecimento da economia global e excesso de aço no mundo.

A CSA começou a operar em setembro de 2010, tendo sofrido problemas ambientais que atrasaram seu cronograma. A siderúrgica foi projetada em 2005, quando o mercado global de aço não atravessava uma crise de excesso de oferta e alta expressiva nos custos de insumos como carvão e minério de ferro.

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O vice-presidente da Usiminas, Ronald Seckelmann, participando do mesmo evento, disse que a empresa está concluindo agora o ciclo de investimento que foi o mais importante de sua história, de cerca de 14 bilhões de reais, incluindo a aquisição de minas de ferro.

"A prioridade é começar a se beneficiar de tudo o que foi feito nos últimos anos. Portanto, a CSA não está na tela de radar da Usiminas, absolutamente", declarou Seckelmann.

A CSA é uma parceria entre a mineradora brasileira Vale e a ThyssenKrupp.

Na semana passada, o presidente-executivo da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, afirmou que o grupo alemão decidiu examinar todas as opções estratégicas para a CSA, incluindo parceria ou venda, citando custos elevados de produção no Brasil.

A Vale já manifestou desinteresse em comprar a fatia da ThyssenKrupp na siderúrgica fluminense.

Uma fonte da companhia alemã reconheceu à Reuters também nesta segunda-feira que a ThyssenKrupp dificilmente vai conseguir recuperar o elevado investimento feito na CSA, e terá problemas para encontrar um interessado para comprar a usina em um momento de desaquecimento da economia global e excesso de aço no mundo.

A CSA começou a operar em setembro de 2010, tendo sofrido problemas ambientais que atrasaram seu cronograma. A siderúrgica foi projetada em 2005, quando o mercado global de aço não atravessava uma crise de excesso de oferta e alta expressiva nos custos de insumos como carvão e minério de ferro.

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