Negócios

US$ 2,6 bi: é o que a Adidas quer vender com a Copa de 2014

Maior empresa do mundo de artigos esportivos para futebol, Adidas diz não estar preocupada com os recentes protestos no Brasil

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 11h42.

São Paulo – O trocadilho é óbvio, mas irresistível: há muito mais coisas em jogo, na Copa do Mundo de 2014, do que o troféu da Fifa. A Adidas, por exemplo, conta com o mundial para alcançar vendas globais de 2 bilhões de euros no ano que vem (cerca de 2,62 bilhões de dólares), segundo o americano The Wall Street Journal.

Maior fabricante de artigos para futebol do mundo, com 37% do mercado global, a alemã Adidas espera que a exposição de sua marca no torneio aumente seus negócios em um mercado fundamental – os Estados Unidos.

O motivo é que o fuso horário do Brasil é mais amigável ao público americano que pode assistir aos jogos. Na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, a diferença de tempo fez com que as partidas fossem exibidas de manhã, nos Estados Unidos, prejudicando a exposição das marcas patrocinadoras.

Apesar das dificuldades, as vendas da Adidas nos Estados Unidos, em 2010, subiram 14% sobre o ano anterior. O resultado dá uma ideia do otimismo da companhia com a Copa de 2014, que contará com fuso horário mais favorável aos americanos.

Protestos

Segundo o WSJ, a Adidas não está preocupada com a recente onda de manifestações que sacodem o Brasil. “Não é nada que esteja no nosso radar”, afirmou o presidente das operações na América, Patrik Nilsson, ao WSJ.

Segundo o executivo, a maior preocupação com a Copa da África do Sul também era a segurança das delegações e do evento em geral. “Não houve absolutamente nenhum problema, e eu prevejo que seja a mesma coisa no Brasil”, afirmou Nilsson.

Além de ser uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo de 2014, a Adidas também vai reforçar sua presença em campo, ao patrocinar seleções de peso, como a Alemanha, Espanha e Argentina.

Acompanhe tudo sobre:AdidasCopa do MundoEmpresasEmpresas alemãsEsportesFutebolSetor de esportes

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame