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Ultrapar está cooperando nas investigações sobre fraudes em combustíveis

Denúncia contra revendedores e empregados de distribuidoras de combustíveis determinou o bloqueio de R$ 156 milhões em contas correntes da Ipiranga

Ultrapar: investigação apura suspeitas de fixação de preços dos combustíveis por distribuidoras (Ipiranga/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 10h36.

São Paulo - A Ultrapar Participações enviou comunicado ao mercado na noite desta terça-feira, 31, para se posicionar sobre as investigações realizadas com distribuidores de combustíveis em Curitiba e no Distrito Federal. A empresa, que detém a marca Ipiranga, diz que "não compactua com atividades que violem o seu Programa de Compliance e preza pela transparência e ética em todas as suas ações e relações."

No caso da operação no Paraná, de nome Margem controlada, a nota diz que a "Ipiranga está apurando os fatos que foram imputados aos seus empregados e está à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários."

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Já sobre o bloqueio de bens realizado em outra operação, a pedido do Ministério Público pela Justiça do Distrito Federal, no valor de R$ 800 milhões, de pessoas físicas e empresas investigadas por formação de cartel no mercado de combustíveis na unidade da federação, a Ultrapar diz que vai recorrer.

Na nota, assinada pelo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, André Pires de Oliveira Dias, a companhia menciona que tomou conhecimento do recebimento de denúncia contra revendedores e empregados de distribuidoras de combustíveis, dentre os quais dois ex-empregados da Ipiranga, por suposta prática de crimes contra a ordem econômica, e "que referida decisão determinou o bloqueio de bens e ativos financeiros de pessoas físicas e jurídicas, incluídos R$ 156 milhões em contas correntes da Ipiranga, que não é parte no processo e recorrerá da decisão."

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