Trabalhadores da Iesa ocupam empresa até receber salários
Os trabalhadores mantêm as instalações da empresa em Charqueadas, na região metropolitana de Porto Alegre, sob ocupação desde terça
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 10h27.
Porto Alegre - Os trabalhadores mantêm as instalações da Iesa Óleo e Gás em Charqueadas, na região metropolitana de Porto Alegre, sob ocupação desde terça-feira, 9, para pressionar a empresa e suas contratantes, a Petrobras e o consórcio Tupi/BV, a quitar saldos de salários não pagos desde o início de novembro, 13º salário, férias proporcionais e verbas rescisórias.
"O pessoal está acampado dentro do refeitório e, em sistema de revezamento, se alimenta e dorme no local, em vigília permanente, que continua pelo menos até a próxima terça-feira", relatou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas Jorge Luiz Silveira de Carvalho.
Na terça-feira, 16 de dezembro, haverá uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho que pode definir quem pagará as indenizações aos 950 trabalhadores desempregados depois de a Petrobras ter rescindido o contrato com a Iesa para fornecimento de módulos para plataformas de exploração do petróleo do pré-sal em 18 de novembro.
A empresa, que está entre as investigadas pela operação Lava Jato e é ligada ao Grupo Inepar, em recuperação judicial, vinha tendo dificuldades para pagar fornecedores e funcionários havia um ano. O contrato com a estatal era de US$ 800 milhões.
Após a rescisão do contrato, uma decisão judicial colocou os trabalhadores em licença remunerada até um acordo que garanta as verbas rescisórias.
A Justiça chegou a bloquear bens da empresa e da Petrobras, no valor de R$ 30 milhões, mas a decisão foi revertida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Porto Alegre - Os trabalhadores mantêm as instalações da Iesa Óleo e Gás em Charqueadas, na região metropolitana de Porto Alegre, sob ocupação desde terça-feira, 9, para pressionar a empresa e suas contratantes, a Petrobras e o consórcio Tupi/BV, a quitar saldos de salários não pagos desde o início de novembro, 13º salário, férias proporcionais e verbas rescisórias.
"O pessoal está acampado dentro do refeitório e, em sistema de revezamento, se alimenta e dorme no local, em vigília permanente, que continua pelo menos até a próxima terça-feira", relatou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas Jorge Luiz Silveira de Carvalho.
Na terça-feira, 16 de dezembro, haverá uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho que pode definir quem pagará as indenizações aos 950 trabalhadores desempregados depois de a Petrobras ter rescindido o contrato com a Iesa para fornecimento de módulos para plataformas de exploração do petróleo do pré-sal em 18 de novembro.
A empresa, que está entre as investigadas pela operação Lava Jato e é ligada ao Grupo Inepar, em recuperação judicial, vinha tendo dificuldades para pagar fornecedores e funcionários havia um ano. O contrato com a estatal era de US$ 800 milhões.
Após a rescisão do contrato, uma decisão judicial colocou os trabalhadores em licença remunerada até um acordo que garanta as verbas rescisórias.
A Justiça chegou a bloquear bens da empresa e da Petrobras, no valor de R$ 30 milhões, mas a decisão foi revertida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.