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Thyssenkrupp e CSN não têm acordo para venda de ativos

Funcionários das companhias estão mantendo as conversas em um esforço para salvar o negócio que renderia à CSN uma grande participação na CSA

Siderúrgica CSA, no Rio: deixar de vender as unidades paralisaria os esforços da ThyssenKrupp para descarregar os ativos rentáveis e reforçar o seu balanço com o capital da transação (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 21h47.

Nova York - O grupo alemão ThyssenKrupp não chegou a um acordo para vender duas fábricas de aço para a CSN em função da oferta, que seria um retrocesso para o conglomerado industrial alemão.

Funcionários das companhias estão mantendo as conversas em um esforço para salvar o negócio que renderia à CSN uma grande participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Brasil, e a aquisição completa de uma laminadora de aço do Alabama, nos Estados Unidos.

Representantes da CSN não quiseram comentar o desfecho do acordo. Um porta-voz da ThyssenKrupp disse que a empresa estava "em intensas conversas sobre a Steel Americas" e que "planeja vendê-la" de maneira "oportuna".

Deixar de vender as unidades paralisaria os esforços da ThyssenKrupp para descarregar os ativos rentáveis e reforçar o seu balanço com o capital da transação.

O principal ponto da discórdia é referente à siderúrgica do Alabama, que recebeu ofertas maiores das concorrentes ArcelorMittal e Nippon Steel & Sumitomo Metal. As duas empresas ofereceram US$ 2 bilhões pela operação, enquanto a oferta da CSN é de aproximadamente US$ 1,5 bilhão. A ThyssenKrupp, que investiu US$ 5 bilhões na unidade inaugurada em 2010, quer que a CSN eleve a sua oferta.

Analistas avaliam que os compradores mais óbvios da fábrica no Alabama são a ArcelorMittal e a Nippon. "A ArcelorMittal tem fábricas no Brasil e no México, que podem facilmente abastecer a fábrica do Alabama com aço bruto", disse Charles Bradford, analista da Bradford Research. "A Nippon tem a tecnologia que apela para as montadoras que têm fábricas no sul do país, como a Mercedes e o BMW."

Em maio, o CEO da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, disse que as negociações estavam indo conforme o planejado e que a empresa pretendia selar um acordo "rapidamente".

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Nova York - O grupo alemão ThyssenKrupp não chegou a um acordo para vender duas fábricas de aço para a CSN em função da oferta, que seria um retrocesso para o conglomerado industrial alemão.

Funcionários das companhias estão mantendo as conversas em um esforço para salvar o negócio que renderia à CSN uma grande participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Brasil, e a aquisição completa de uma laminadora de aço do Alabama, nos Estados Unidos.

Representantes da CSN não quiseram comentar o desfecho do acordo. Um porta-voz da ThyssenKrupp disse que a empresa estava "em intensas conversas sobre a Steel Americas" e que "planeja vendê-la" de maneira "oportuna".

Deixar de vender as unidades paralisaria os esforços da ThyssenKrupp para descarregar os ativos rentáveis e reforçar o seu balanço com o capital da transação.

O principal ponto da discórdia é referente à siderúrgica do Alabama, que recebeu ofertas maiores das concorrentes ArcelorMittal e Nippon Steel & Sumitomo Metal. As duas empresas ofereceram US$ 2 bilhões pela operação, enquanto a oferta da CSN é de aproximadamente US$ 1,5 bilhão. A ThyssenKrupp, que investiu US$ 5 bilhões na unidade inaugurada em 2010, quer que a CSN eleve a sua oferta.

Analistas avaliam que os compradores mais óbvios da fábrica no Alabama são a ArcelorMittal e a Nippon. "A ArcelorMittal tem fábricas no Brasil e no México, que podem facilmente abastecer a fábrica do Alabama com aço bruto", disse Charles Bradford, analista da Bradford Research. "A Nippon tem a tecnologia que apela para as montadoras que têm fábricas no sul do país, como a Mercedes e o BMW."

Em maio, o CEO da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, disse que as negociações estavam indo conforme o planejado e que a empresa pretendia selar um acordo "rapidamente".

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