ThyssenKrupp: ativos nos EUA e Brasil atraem interesse
O grupo está se desfazendo de ativos para cortar dívida e se concentrar no negócio central na Europa
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2012 às 15h04.
Frankfurt - A ThyssenKrupp está vendo muito interesse de candidatos a investir nas usinas da companhia nos Estados Unidos e no Brasil, o que aumenta as esperanças de um acordo para cortar a exposição a ativos deficitários e ajudá-la no difícil mercado siderúrgico.
As ações da maior siderúrgica alemã subiam cerca de 6 por cento nesta sexta-feira, após o anúncio de uma queda menor do que a esperada no lucro do terceiro trimestre fiscal, beneficiada pela resiliência do negócio de engenharia e dos principais clientes na indústria automotiva.
"A previsão para o aço da ThyssenKrupp é muito ruim. O mercado está se focando no desinvestimento da Steel Americas e em questões de dívidas", opiniou o analista Stefan Freudenreich, da Equinet, em referência às expectativas de que vendas de ativos no Brasil e nos EUA reduzam o fardo da dívida da ThyssenKrupp.
Siderúrgicas em todo o mundo estão sofrendo com a queda na demanda na Europa por causa da crise de dívida soberana e com o fraco consumo na China, maior consumidor de aço do mundo.
"As perspectivas de curto e médio prazos para os mercados de aço ficaram ainda mais obscuras. A demanda global por aço acabado deve crescer em apenas 3 por cento neste ano", disse a ThyssenKrupp.
A ThyssenKrupp teve prejuízo líquido no ano passado, prejudicada pelo custo de expansão no Brasil e nos EUA, influenciado pela demanda mais fraca e aumento nos preços de materiais.
O grupo está se desfazendo de ativos para cortar dívida e se concentrar no negócio central na Europa e, após vender a divisão de aço inoxidável e o negócio de megaiates, tenta agora vender outros ativos, incluindo no Brasil e EUA.
"Estamos vendo grande interesse do mercado e conversando com potenciais investidores", disse a ThyssenKrupp. Em maio, a empresa disse que tentaria vender a usina brasileira para a parceira Vale e negociaria com potenciais parceiros na Ásia.
A dívida financeira líquida da empresa caiu para 5,8 bilhões de euros em 30 de junho, ante 6,38 bilhões no fim de março.
O lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado no terceiro trimestre fiscal caiu menos do que esperado, para 122 milhões de euros.
A demanda por elevadores na Ásia e nos EUA, por exemplo, auxiliou a empresa a limitar a queda nas vendas do grupo a 7 por cento, em 10,71 bilhões de euros.
"Os resultados são melhores que o esperado e ao mesmo tempo a empresa está focando nas áreas problemáticas e pressionando por uma venda das atividades americanas", disse um profissional do mercado.
A empresa reinterou sua expectativa de Ebit para o ano de 2012 em uma faixa por volta dos 500 milhões de euros.
Frankfurt - A ThyssenKrupp está vendo muito interesse de candidatos a investir nas usinas da companhia nos Estados Unidos e no Brasil, o que aumenta as esperanças de um acordo para cortar a exposição a ativos deficitários e ajudá-la no difícil mercado siderúrgico.
As ações da maior siderúrgica alemã subiam cerca de 6 por cento nesta sexta-feira, após o anúncio de uma queda menor do que a esperada no lucro do terceiro trimestre fiscal, beneficiada pela resiliência do negócio de engenharia e dos principais clientes na indústria automotiva.
"A previsão para o aço da ThyssenKrupp é muito ruim. O mercado está se focando no desinvestimento da Steel Americas e em questões de dívidas", opiniou o analista Stefan Freudenreich, da Equinet, em referência às expectativas de que vendas de ativos no Brasil e nos EUA reduzam o fardo da dívida da ThyssenKrupp.
Siderúrgicas em todo o mundo estão sofrendo com a queda na demanda na Europa por causa da crise de dívida soberana e com o fraco consumo na China, maior consumidor de aço do mundo.
"As perspectivas de curto e médio prazos para os mercados de aço ficaram ainda mais obscuras. A demanda global por aço acabado deve crescer em apenas 3 por cento neste ano", disse a ThyssenKrupp.
A ThyssenKrupp teve prejuízo líquido no ano passado, prejudicada pelo custo de expansão no Brasil e nos EUA, influenciado pela demanda mais fraca e aumento nos preços de materiais.
O grupo está se desfazendo de ativos para cortar dívida e se concentrar no negócio central na Europa e, após vender a divisão de aço inoxidável e o negócio de megaiates, tenta agora vender outros ativos, incluindo no Brasil e EUA.
"Estamos vendo grande interesse do mercado e conversando com potenciais investidores", disse a ThyssenKrupp. Em maio, a empresa disse que tentaria vender a usina brasileira para a parceira Vale e negociaria com potenciais parceiros na Ásia.
A dívida financeira líquida da empresa caiu para 5,8 bilhões de euros em 30 de junho, ante 6,38 bilhões no fim de março.
O lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado no terceiro trimestre fiscal caiu menos do que esperado, para 122 milhões de euros.
A demanda por elevadores na Ásia e nos EUA, por exemplo, auxiliou a empresa a limitar a queda nas vendas do grupo a 7 por cento, em 10,71 bilhões de euros.
"Os resultados são melhores que o esperado e ao mesmo tempo a empresa está focando nas áreas problemáticas e pressionando por uma venda das atividades americanas", disse um profissional do mercado.
A empresa reinterou sua expectativa de Ebit para o ano de 2012 em uma faixa por volta dos 500 milhões de euros.