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Telmex prepara segundo lance para entrar na telefonia fixa brasileira

que controla a operadora celular brasileira Claro indicam que boa parte deste investimento virá para o Brasil. No início da semana, a Telmex arrematou por cerca de 200 milhões de dólares (valor citado por várias fontes do mercado e não confirmado oficialmente) a infra-estrutura da AT&T Latin América no Brasil (e em outros quatro países […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

que controla a operadora celular brasileira Claro indicam que boa parte deste investimento virá para o Brasil.

No início da semana, a Telmex arrematou por cerca de 200 milhões de dólares (valor citado por várias fontes do mercado e não confirmado oficialmente) a infra-estrutura da AT&T Latin América no Brasil (e em outros quatro países da região). Agora, a notícia é que a Telmex também está interessada na compra da Intelig, operadora de telefonia fixa de longa distância. De acordo com o informativo especializado Telecom Online, estão no páreo a Telmex, a Brasil Telecom e a Telemar.

Em processo de venda desde o ano passado, a Intelig deve mudar de dono até o final do ano, prazo dado por seus acionistas (a americana Sprint, a britânica National Grid e a France Telecom) para fechar com um comprador. Até há pouco tempo, as negociações para a venda da operadora, que deve cerca de 140 milhões de dólares para fornecedores, estavam acontecendo com a GSC World Telecom, uma sociedade entre funcionários da Intelig e um grupo de investidores americanos. Até o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, chegou a dar o negócio como certo.

Ao que parece, entretanto, a venda pode se arrastar. Se a Telmex entrar nas conversas com a mesma disposição que roubou a AT&T da Embratel (que anunciou ao mercado seu interesse pela empresa americana, mas não conseguiu acompanhar os lances dos mexicanos), é possível que a telefonia fixa brasileira ganhe um novo competidor.

A estratégia da Telmex de entrar em telefonia fixa no Brasil está em linha com análises de especialistas do setor que dizem que as operadoras de telecomunicações estão se transformando em grandes companhias de comunicações. Em outras palavras: para ter rentabilidade, o negócio não pode contemplar apenas telefonia fixa ou celular. A oferta de serviços tem de ser completa. Para alguns analistas, a chegada dos mexicanos na telefonia fixa foi muito bem calculada: a bolha das telecomunicações estourou, os competidores estão bem definidos e, principalmente, não têm mais capital disponível para fazer grandes aquisições e expansões.

Na operação brasileira de telefonia celular, que conta com mais de 6 milhões de clientes, o grupo do empresário Carlos Slim investiu mais de 600 milhões de dólares este ano, na compra da BCP; 429 milhões de reais em novas licenças adquiridas em 2002 e irá aplicar mais 600 milhões de dólares nos próximos três anos. Além disso, a Telmex pagou 1,4 bilhão de dólares em dívidas das quatro operadoras da holding nacional.

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