Suzano fará investimentos de R$1,6 bi para expandir produção
Um terceiro projeto consiste em investimentos para tratamento de efluentes em Mucuri, com valor de 100 milhões de reais
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2015 às 08h37.
São Paulo - A Suzano Papel e Celulose anunciou nesta quinta-feira investimento estimado de 1,625 bilhão de reais em uma série de projetos que envolvem o aumento de sua capacidade de produção de papel e celulose nas unidades de Imperatriz, no Maranhão, e Mucuri, na Bahia, após divulgar melhora do resultado operacional no terceiro trimestre.
O Conselho de Administração da empresa aprovou investimento estimado em 1,1 bilhão de reais para ampliar sua capacidade de produção de celulose dos atuais 3,4 milhões de toneladas por ano para 3,8 milhões de toneladas, com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2017. Os investimentos serão realizados nas fábricas do Maranhão e da Bahia e também preveem aumento da base florestal, assim como redução do custo caixa de produção da celulose.
Um segundo projeto de investimento, de 425 milhões de reais, consiste na construção de linhas de produção de papel do segmento tissue, usado para fins sanitários, nas mesmas unidades. A capacidade de produção será de 60 mil toneladas por ano para cada unidade, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2017 no Maranhão e para o quarto trimestre de 2017 na Bahia. Hoje, a empresa tem capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de papel por ano.
Por fim, outros 100 milhões de reais serão investidos na Bahia para a expansão e modernização da estação de tratamento de efluentes, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2018.
A Suzano disse que os investimentos ocorrem dentro da estratégia de expandir suas atividades para os mercados de produtos adjacentes à celulose e de maior valor agregado e foram aprovados em um momento de forte geração de caixa da companhia.
A empresa anunciou nesta quinta-feira geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recorde de 1,476 bilhão de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro dos 615 milhões de reais registrados um ano antes.
Analistas esperavam, em média, Ebitda ajustado de 1,338 bilhão de reais, segundo previsões compiladas pela Reuters.
O desempenho melhor que o esperado ocorreu em cima do aumento do preço de lista da celulose e do papel no mercado doméstico, maior volume vendido de celulose, maior receita com exportações pela depreciação do real ante o dólar e redução da relação de despesas operacionais sobre receita líquida.
Já o resultado líquido da Suzano mostrou prejuízo de 959 milhões de reais no terceiro trimestre, salto ante o resultado líquido negativo de 362 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.
O prejuízo maior foi resultado do efeito da variação cambial na marcação a mercado da parcela da dívida em moeda estrangeira, mas ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado. A previsão média de analistas apontava prejuízo de 1,042 bilhão de reais.
O resultado financeiro ficou negativo em 2,6 bilhões de reais, triplicando sobre a resultado negativo de 838 milhões de reais de julho a setembro de 2014.
A receita líquida da companhia teve expansão de 50,8 por cento, para 2,985 bilhões de reais, com as vendas de celulose avançando 3,3 por cento ante o terceiro trimestre de 2014. Já as vendas de papel recuaram 1,5 por cento.
Texto atualizado às 9h36
São Paulo - A Suzano Papel e Celulose anunciou nesta quinta-feira investimento estimado de 1,625 bilhão de reais em uma série de projetos que envolvem o aumento de sua capacidade de produção de papel e celulose nas unidades de Imperatriz, no Maranhão, e Mucuri, na Bahia, após divulgar melhora do resultado operacional no terceiro trimestre.
O Conselho de Administração da empresa aprovou investimento estimado em 1,1 bilhão de reais para ampliar sua capacidade de produção de celulose dos atuais 3,4 milhões de toneladas por ano para 3,8 milhões de toneladas, com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2017. Os investimentos serão realizados nas fábricas do Maranhão e da Bahia e também preveem aumento da base florestal, assim como redução do custo caixa de produção da celulose.
Um segundo projeto de investimento, de 425 milhões de reais, consiste na construção de linhas de produção de papel do segmento tissue, usado para fins sanitários, nas mesmas unidades. A capacidade de produção será de 60 mil toneladas por ano para cada unidade, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2017 no Maranhão e para o quarto trimestre de 2017 na Bahia. Hoje, a empresa tem capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de papel por ano.
Por fim, outros 100 milhões de reais serão investidos na Bahia para a expansão e modernização da estação de tratamento de efluentes, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2018.
A Suzano disse que os investimentos ocorrem dentro da estratégia de expandir suas atividades para os mercados de produtos adjacentes à celulose e de maior valor agregado e foram aprovados em um momento de forte geração de caixa da companhia.
A empresa anunciou nesta quinta-feira geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recorde de 1,476 bilhão de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro dos 615 milhões de reais registrados um ano antes.
Analistas esperavam, em média, Ebitda ajustado de 1,338 bilhão de reais, segundo previsões compiladas pela Reuters.
O desempenho melhor que o esperado ocorreu em cima do aumento do preço de lista da celulose e do papel no mercado doméstico, maior volume vendido de celulose, maior receita com exportações pela depreciação do real ante o dólar e redução da relação de despesas operacionais sobre receita líquida.
Já o resultado líquido da Suzano mostrou prejuízo de 959 milhões de reais no terceiro trimestre, salto ante o resultado líquido negativo de 362 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.
O prejuízo maior foi resultado do efeito da variação cambial na marcação a mercado da parcela da dívida em moeda estrangeira, mas ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado. A previsão média de analistas apontava prejuízo de 1,042 bilhão de reais.
O resultado financeiro ficou negativo em 2,6 bilhões de reais, triplicando sobre a resultado negativo de 838 milhões de reais de julho a setembro de 2014.
A receita líquida da companhia teve expansão de 50,8 por cento, para 2,985 bilhões de reais, com as vendas de celulose avançando 3,3 por cento ante o terceiro trimestre de 2014. Já as vendas de papel recuaram 1,5 por cento.
Texto atualizado às 9h36