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Sony pagará US$ 8 milhões a funcionários por ciberataque

A Sony Pictures Entertainment aprovou acordo de US$ 8 milhões para indenizar os funcionários que tiveram informações confidenciais vazadas durante ciberataque

Sede da Sony: empresa chegou a um princípio de acordo em setembro com um grupo de oito ex-funcionários que lideraram a denúncia (Kazuhiro Nogi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 21h14.

Los Angeles - A Sony Pictures Entertainment (SPE) aprovou um acordo de 8 milhões de dólares para indenizar os funcionários que tiveram informações confidenciais vazadas durante o ciberataque do ano passado.

A empresa chegou a um princípio de acordo em setembro com um grupo de oito ex-funcionários que lideraram a denúncia.

O estúdio pagará até 10.000 dólares diretamente a cada afetado, chegando a um máximo de 2,5 milhões coletivamente, revela a documentação apresentada na segunda-feira à noite em um tribunal de Los Angeles.

Outros 2 milhões de dólares serão destinados a financiar medidas preventivas contra novos ataques de " hackers ", enquanto 3,5 milhões servirão para pagar os custos com advogados. Um juiz precisa ratificar o acordo.

O ciberataque de 24 de novembro de 2014 expôs e-mails, dados salariais e históricos médicos de pelo menos 47.000 empregados, entre eles muitos diretores, como a copresidente Amy Pascal.

Um grupo de "piratas virtuais" assumiu o ataque, pouco depois, em represália à estreia do filme "A entrevista", uma sátira sobre o líder norte-coreano Kim Jong-un.

O vazamento de informações acabou provocando um problema diplomático entre Estados Unidos e Coreia do Norte, porque Washington responsabilizou Pyongyang pelo episódio.

Amy Pascal acabou renunciando ao cargo em fevereiro, arrastada pelo escândalo deflagrado com a publicação dos e-mails. Neles, critica o presidente Barack Obama, os atores Angelina Jolie e Leonardo DiCaprio, entre outros.

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O estúdio pagará até 10.000 dólares diretamente a cada afetado, chegando a um máximo de 2,5 milhões coletivamente, revela a documentação apresentada na segunda-feira à noite em um tribunal de Los Angeles.

Outros 2 milhões de dólares serão destinados a financiar medidas preventivas contra novos ataques de " hackers ", enquanto 3,5 milhões servirão para pagar os custos com advogados. Um juiz precisa ratificar o acordo.

O ciberataque de 24 de novembro de 2014 expôs e-mails, dados salariais e históricos médicos de pelo menos 47.000 empregados, entre eles muitos diretores, como a copresidente Amy Pascal.

Um grupo de "piratas virtuais" assumiu o ataque, pouco depois, em represália à estreia do filme "A entrevista", uma sátira sobre o líder norte-coreano Kim Jong-un.

O vazamento de informações acabou provocando um problema diplomático entre Estados Unidos e Coreia do Norte, porque Washington responsabilizou Pyongyang pelo episódio.

Amy Pascal acabou renunciando ao cargo em fevereiro, arrastada pelo escândalo deflagrado com a publicação dos e-mails. Neles, critica o presidente Barack Obama, os atores Angelina Jolie e Leonardo DiCaprio, entre outros.

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