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Shell nega produção abaixo da capacidade na Argentina

uenos Aires - A Royal Dutch Shell negou as alegações do governo argentino de que está produzindo combustível abaixo da sua capacidade com objetivo de elevar os preços da gasolina. "Negamos completamente que estejamos nos comportando como um cartel", disse Juan Jose Aranguren, presidente da Shell Argentina.   Os comentários ocorrem um dia depois do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

uenos Aires - A Royal Dutch Shell negou as alegações do governo argentino de que está produzindo combustível abaixo da sua capacidade com objetivo de elevar os preços da gasolina. "Negamos completamente que estejamos nos comportando como um cartel", disse Juan Jose Aranguren, presidente da Shell Argentina.

Os comentários ocorrem um dia depois do ministro do Planejamento da Argentina, Julio De Vido, ter acusado a Shell e a Petrobrás Energia de agirem como um cartel ao reduzirem a produção para criarem uma situação de escassez na oferta. "Por causa disso, o Estado vai intervir para assegurar que essas refinarias operem com sua capacidade máxima", disse De Vido.

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Aranguren disse que a Shell vendeu um volume 8,3% maior de gasolina nos dois primeiros meses de 2010 em comparação com igual período de 2009. A companhia está refinando combustível a uma taxa de 94% da capacidade instalada, que é "o máximo possível considerando a oferta local de petróleo bruto, especialmente do tipo leve", disse. A Argentina exporta petróleo bruto pesado, mas não produz petróleo do tipo leve o suficiente para atender a demanda doméstica, disse o presidente da Shell Argentina.

De Vido enviou nesta quinta-feira fiscais do governo às ruas para inspecionarem os postos de combustíveis e assegurar que nem a Shell ou a Petrobras estejam entregando gasolina aos postos, segundo informa a agência de notícias Telam. Em um comunicado divulgado na noite de quarta-feira, o Ministério do Planejamento da Argentina disse que autoridades brasileiras prometeram elevar a produção de combustível nas refinarias da Petrobras a capacidade máxima.

Na terça-feira, a YPF - subsidiária da espanhola Repsol -, disse que vai importar 50 milhões de litros de gasolina dos EUA na próxima semana para compensar a falta do combustível no mercado argentino. Analistas do setor de energia disseram que a pesada intervenção do governo no setor desestimulou a exploração e produção de petróleo, limitando a capacidade de refino do país. As informações são da Dow Jones.

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