6 argentinos que dão as cartas em negócios no Brasil
Para além das desavenças do futebol, executivos do país vizinho comandam importantes empresas no país
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 18h56.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h37.
São Paulo – A rivalidade entre brasileiros e argentinos já é praticamente uma tradição dos povos dos dois países, mas, quando se trata de negócios, executivos dessas nacionalidades deixam de lado as disputas entre Pelé e Maradona e partem para o abraço.
No comando de operações brasileiras de companhias globais, esses argentinos também fazem parte do crescimento brasileiro. Conheça a seguir seis “hermanos” que ocupam posições de destaque no Brasil.
No comando de operações brasileiras de companhias globais, esses argentinos também fazem parte do crescimento brasileiro. Conheça a seguir seis “hermanos” que ocupam posições de destaque no Brasil.
De atendente a presidente-executivo da operação brasileira da Arcos Dourados, empresa dona da marca do McDonald’s na América Latina, Marcelo Rabach nasceu em Buenos Aires. Ele passou por praticamente todos os níveis hierárquicos até chegar à sua posição atual. Sua trajetória na maior rede de fast food do mundo começou em setembro de 1990, como atendente. Nos três anos seguintes foi promovido várias vezes, até chegar ao posto de gerente da loja.
Em 2001, formou-se em administração de empresas e, depois, obteve MBA na IAE Business School, da Universidad Austral. Ainda na Argentina, exerceu funções como consultor e diretor de operações, até que, em 2005, foi transferido para Caracas, na Venezuela, e assumiu a operação da rede nesse país e na Colômbia. Em 2007, Rabach veio para o Brasil e assumiu a presidência da operação do McDonald’s no país. Já no ano seguinte, o executivo comemorou um crescimento de 22% nas vendas, chegando a 3,3 bilhões de reais.
Em 2001, formou-se em administração de empresas e, depois, obteve MBA na IAE Business School, da Universidad Austral. Ainda na Argentina, exerceu funções como consultor e diretor de operações, até que, em 2005, foi transferido para Caracas, na Venezuela, e assumiu a operação da rede nesse país e na Colômbia. Em 2007, Rabach veio para o Brasil e assumiu a presidência da operação do McDonald’s no país. Já no ano seguinte, o executivo comemorou um crescimento de 22% nas vendas, chegando a 3,3 bilhões de reais.
Desde maio do ano passado, o argentino Mariano Lozano, de 43 anos, é presidente da divisão de produtos lácteos frescos da Danone, no Brasil. O executivo entrou para a empresa no ano 2000 e, desde então, já trabalhou na Argentina, como diretor geral de Logistica da La Serenisima S.A., na liderança da Danone Slovakia e da Danone Clover – joint venture administrada pela Danone na África do Sul.
Lozano é formado em engenharia industrial pela Universidade de Buenos Aires e tem cursos na Kellogs Business School e London Business School. Sua carreira começou na Cervejaria Quilmes na Argentina. Ainda em seu país de origem, atuou no Pillsbury Group (Estados Unidos), que é parte do Diageo Group. Fora do mundo dos negócios, Lozano é um esportista. Já foi jogador de rugby por 17 anos, treinou crianças na modalidade durante cinco anos, foi ciclista e praticante de caiaque. Hoje, sua principal atividade é a corrida.
Lozano é formado em engenharia industrial pela Universidade de Buenos Aires e tem cursos na Kellogs Business School e London Business School. Sua carreira começou na Cervejaria Quilmes na Argentina. Ainda em seu país de origem, atuou no Pillsbury Group (Estados Unidos), que é parte do Diageo Group. Fora do mundo dos negócios, Lozano é um esportista. Já foi jogador de rugby por 17 anos, treinou crianças na modalidade durante cinco anos, foi ciclista e praticante de caiaque. Hoje, sua principal atividade é a corrida.
Essa argentina veio para o Brasil há cerca de 20 anos e, hoje, ensina os governantes a administrar os bens públicos. Florencia Ferrer é a fundadora e diretora-presidente da consultoria e-Stratégia Pública, que presta serviço para o setor público. Doutora em sociologia econômica e pós-doutora em Governo Eletrônico pela Universidade de São Paulo (USP), Ferrer chegou ao país casada com um brasileiro e, agora, é naturalizada. Ao chegar no Brasil, encontrou um mercado com mais oportunidades de trabalho do que na Argentina, onde nasceu.
Atualmente, além de gerenciar a consultoria e-Stratégia Pública, é coordenadora do NEDGOV (Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Governo Eletrônico) e realiza estudos sobre análise de retorno sobre os investimentos e políticas aplicadas à modernização da gestão pública. Ferrer também é consultora no programa MUNET (Municípios Eficientes e Transparentes), coordenado pela OEA (Organização dos Estados Americanos), em que atua no planejamento estratégico para modernização da administração pública em Costa Rica, Nicarágua e Honduras.
Atualmente, além de gerenciar a consultoria e-Stratégia Pública, é coordenadora do NEDGOV (Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Governo Eletrônico) e realiza estudos sobre análise de retorno sobre os investimentos e políticas aplicadas à modernização da gestão pública. Ferrer também é consultora no programa MUNET (Municípios Eficientes e Transparentes), coordenado pela OEA (Organização dos Estados Americanos), em que atua no planejamento estratégico para modernização da administração pública em Costa Rica, Nicarágua e Honduras.
O economista Marcelo Williams, formado pela universidade de Buenos Aires, não lida com números, mas com gente. Atual vice-presidente de recursos humanos da Unilever Brasil, ele se embrenhou por essa área há cerca de 20 anos, como analista júnior na Phillips Argentina. Em 1991, começou sua carreira na Unilever, passando pelas várias especialidades do setor de RH, como treinamento, remunerações, recrutamento, etc, em diversos negócios, como higiene, beleza e alimentos.
Antes de chegar ao Brasil, em 2001, Williams trabalhou na Argentina, Uruguai, Paraguai e Inglaterra. Ele ocupa o cargo de VP de recursos humanos na Unilever Brasil desde janeiro de 2006. Para Williams, no fundo, as estratégias não são muito diferentes entre si, as pessoas é que fazem a diferença.
Antes de chegar ao Brasil, em 2001, Williams trabalhou na Argentina, Uruguai, Paraguai e Inglaterra. Ele ocupa o cargo de VP de recursos humanos na Unilever Brasil desde janeiro de 2006. Para Williams, no fundo, as estratégias não são muito diferentes entre si, as pessoas é que fazem a diferença.
O executivo argentino Mariano de Beer, que assumiu a diretoria geral da Telefônica do Brasil em fevereiro deste ano, recebeu o cargo como uma espécie de prêmio. Desde 2008 na posição de vice-presidente executivo, De Beer foi responsável pelo principal plano anticrise da empresa na época em que a companhia caiu do primeiro para o terceiro lugar em número de assinantes de internet fixa, ficando atrás de Oi e Net. O plano, chamado “Telefónica em Ação”, rendeu bons frutos à empresa e ao executivo, reduzindo o número de reclamações de clientes no ano passado.
Em 2001, De Beer também liderou a equipe de criação do Speedy, o serviço de internet banda larga da Telefónica. Com MBA pela universidade de Georgetown, em Washington, nos Estados Unidos, ele iniciou sua carreira no setor de telecomunicações na McKinsey & Co e atuou em vários cargos do alto escalão da Telefônica da América Latina durante cerca de dez anos.
Em 2001, De Beer também liderou a equipe de criação do Speedy, o serviço de internet banda larga da Telefónica. Com MBA pela universidade de Georgetown, em Washington, nos Estados Unidos, ele iniciou sua carreira no setor de telecomunicações na McKinsey & Co e atuou em vários cargos do alto escalão da Telefônica da América Latina durante cerca de dez anos.