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Seae recomenda que fusão de Citrosuco e Citrovita seja aprovada

A Citrosuco, do grupo Fischer, e a Citrovita, da Votorantim, anunciaram em maio do ano passado a fusão das empresas, formando a maior produtora mundial de suco de laranja

O Brasil é responsável por 70% da produção mundial se suco de laranja (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 20h57.

São Paulo - A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), que faz parte do sistema antitruste brasileiro, concluiu que a união dos ativos de suco de laranja da Citrosuco e da Citrovita não gera prejuízo à concorrência.

A Citrosuco, do grupo Fischer, e a Citrovita, da Votorantim, anunciaram em maio do ano passado a fusão das empresas, formando a maior produtora mundial de suco de laranja, com participação no mercado global de 25 por cento e vendas anuais de 2 bilhões de reais, superando a então líder Cutrale.

Em nota na quarta-feira, a Seae --ligada ao Ministério da Fazenda-- disse que o poder da companhia resultante da fusão no mercado de laranja in natura é improvável devido ao grande número de produtores --12 mil apenas no cinturão agrícola de São Paulo.

Além disso, segundo a Seae, "o aumento significativo nas vendas de laranja in natura registrado em 2009 para consumo de mesa... indica que os produtores de laranja podem redirecionar sua produção caso se deparem com condições adversas de negociação com os produtores de suco concentrado".

Já em relação ao mercado de suco concentrado, a Seae destacou a "grande capacidade ociosa de processamento, em particular das concorrentes, o que reduz a probabilidade de exercício de poder de mercado".

"Além disso, a produção nacional é quase totalmente destinada ao mercado internacional", completou a Seae.

Antes de seguir para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o assunto deverá receber ainda parecer da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça.

O Brasil é o maior exportador mundial de suco de laranja.

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São Paulo - A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), que faz parte do sistema antitruste brasileiro, concluiu que a união dos ativos de suco de laranja da Citrosuco e da Citrovita não gera prejuízo à concorrência.

A Citrosuco, do grupo Fischer, e a Citrovita, da Votorantim, anunciaram em maio do ano passado a fusão das empresas, formando a maior produtora mundial de suco de laranja, com participação no mercado global de 25 por cento e vendas anuais de 2 bilhões de reais, superando a então líder Cutrale.

Em nota na quarta-feira, a Seae --ligada ao Ministério da Fazenda-- disse que o poder da companhia resultante da fusão no mercado de laranja in natura é improvável devido ao grande número de produtores --12 mil apenas no cinturão agrícola de São Paulo.

Além disso, segundo a Seae, "o aumento significativo nas vendas de laranja in natura registrado em 2009 para consumo de mesa... indica que os produtores de laranja podem redirecionar sua produção caso se deparem com condições adversas de negociação com os produtores de suco concentrado".

Já em relação ao mercado de suco concentrado, a Seae destacou a "grande capacidade ociosa de processamento, em particular das concorrentes, o que reduz a probabilidade de exercício de poder de mercado".

"Além disso, a produção nacional é quase totalmente destinada ao mercado internacional", completou a Seae.

Antes de seguir para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o assunto deverá receber ainda parecer da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça.

O Brasil é o maior exportador mundial de suco de laranja.

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