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Saudi Aramco planeja investir US$40 bi por ano na década

Companhia quer manter a capacidade de produção estável e duplicar a produção de gás, disse o presidente-executivo Khalid Al-Falih nesta segunda-feira


	Petróleo: empresa espera que aumento dos custos no setor de petróleo deverá sustentar os preços da commodity
 (Rich Press/Bloomberg)

Petróleo: empresa espera que aumento dos custos no setor de petróleo deverá sustentar os preços da commodity (Rich Press/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 10h30.

Stavanger - A saudita Saudi Aramco, maior petroleira do mundo, planeja investir 40 bilhões de dólares por ano na próxima década para manter a capacidade de produção estável e duplicar a produção de gás, disse o presidente-executivo Khalid Al-Falih nesta segunda-feira.

A estatal Aramco prevê que mais capital seja direcionado para projetos no mar e espera que um aumento dos custos no setor de petróleo deverá sustentar os preços da commodity, disse Al-Falih em uma conferência.

Os preços do petróleo caíram à mínima de 14 meses, de 101,07 dólares por barril na semana passada, com um enfraquecimento da demanda global e aumento de produção em diversos países.

"Para atender ao crescimento da demanda e superar o declínio da produção global, nossa indústria terá que aumentar a capacidade em 40 milhões de barris por dia nas próximas duas décadas", disse Al-Falih.

"Embora nossos investimentos ocorram em toda a cadeia de valor, a maior parte deles será em exploração e produção, em cada vez mais no mar, com o objetivo de manter sustentada nossa capacidade máxima de produção de petróleo de 12 milhões de barris por dia, ao mesmo tempo que praticamente dobrando nossa produção de gás."

Al-Falih disse que entidades como a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ou a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) não devem tentar controlar os preços do petróleo mas sim os problemas fundamentais do setor que podem levar a um aumento de preços, como aumento de custos, maiores desafios técnicos e redução no número de descobertas.

"Eu compartilho da crença de que este é um mercado governado pelos negócios, e não é a Opep ou a IEA ou os compradores que deveriam tentar controlar o mercado", disse Al-Falih.

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