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Santander Brasil tem alta de 9,4% no lucro líquido recorrente do 4º tri

O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, somou 3,726 bilhões de reais

Santander: banco teve alta de 9,4% no lucro líquido (Edgard Garrido/Reuters)
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Reuters

Publicado em 29 de janeiro de 2020 às 08h49.

Última atualização em 29 de janeiro de 2020 às 10h06.

São Paulo - O Banco Santander Brasil reportou crescimento de 9,4% no lucro líquido recorrente do quarto trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, apoiado principalmente nos empréstimos e tarifas.

O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, somou 3,726 bilhões de reais, praticamente em linha com os 3,859 bilhões de reais estimados por analistas, de acordo com dados Refinitiv.

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O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, somou 3,726 bilhões de reais, praticamente em linha com os 3,859 bilhões de reais estimados por analistas, de acordo com dados Refinitiv.

O banco afirmou que teve um ganho extraordinário de 2,7 bilhões de reais no último trimestre de 2019 com créditos tributários, embora também tenha elevado as provisões para perdas com empréstimos.

A estratégia do banco de aumentar sua base de clientes e crédito pessoal garantiu ao Santander Brasil um retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 21,3%, alta de 0,2 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre.

A carteira de crédito do banco cresceu 6,2% no trimestre, refletindo expansão nos empréstimos para pessoas e corporativos.

Apesar do rápido crescimento nos empréstimos, a taxa de inadimplência de 90 dias ficou praticamente estável, em 2,9%.

A margem financeira líquida, ou a diferença entre o que o banco paga pelos depósitos e recebe com os empréstimos, subiu 10,7% frente ao mesmo período do ano anterior, com elevação no volume de crédito. Ainda assim, o spread caiu 0,4 ponto percentual, para 9,3%.

As receitas de prestação de serviços e tarifas somaram 4,8 bilhões de reais no último trimestre, crescimento de 1,4% na comparação ano a ano, com o banco atribuindo o desempenho ao contínuo aumento da base de clientes e maior transacionalidade.

Perspectiva

O presidente-executivo, Sergio Rial, publicou em outubro pela primeira vez metas operacionais para a subsidiária brasileira do Banco Santander da Espanha. As metas contemplam um crescimento de mais de 10% ao ano na carteira de crédito até 2022 e manutenção do ROE ao redor de 21%.

O Santander Brasil também busca manter a taxa de crescimento da base de clientes em pelo menos 7% por ano até 2022.

Em material enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco afirmou que sua participação de mercado no crédito aumentou 0,75 ponto percentual em 2019, para 10%, o maior patamar nos últimos dez anos.

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