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Safra não pretende elevar proposta para adquirir Chiquita

Segundo fonte, Cutrale e o banco não consideram elevar sua proposta definitiva de US$ 14 por ação em dinheiro pela empresa

Abacaxi da Chiquita Brands a venda em um supermercado de Nova York, nos Estados Unidos (Ramin Talaie/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 19h18.

São Paulo - A produtora brasileira de suco de laranja Cutrale e o banco de investimentos Safra não consideram elevar sua proposta definitiva de 14 dólares por ação em dinheiro pela empresa de frutas Chiquita Brands, disse à Reuters nesta sexta-feira uma fonte familiarizada com o assunto.

O grupo Cutrale-Safra desistirá do negócio caso os acionistas da Chiquita votem pela proposta de fusão com a rival irlandesa Fyffes na assembleia especial agendada para 24 de outubro, disse a fonte, que pediu anonimato devido ao caráter privado das negociações.

As ações da Chiquita, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte, aprofundaram perdas com a notícia.

Mais cedo, o Cutrale-Safra disse que sua oferta pela produtora de bananas norte-americana é válida até 26 de outubro.

O Conselho de Administração da Chiquita disse na quinta-feira que a oferta do Cutrale-Safra era "inadequada" e pediu que os acionistas apoiem a união com a Fyffes.

Já o grupo formado pela companhia brasileira de suco de laranja Cutrale e o banco Safra afirmou mais cedo nesta sexta-feira que Conselho de Administração da Chiquita está prejudicando os acionistas da empresa de frutas dos Estados Unidos ao rejeitar uma oferta de aquisição.

O grupo elevou sua proposta para adquirir a Chiquita para 14 dólares por ação em dinheiro, oferta esta que foi rejeitada pelo Conselho da distribuidora de frutas na quinta-feira.

Cutrale e Safra disseram que a rejeição da oferta de aquisição pelo Conselho da Chiquita representa maior redução de valor para os acionistas.

Os bilionários José Luis Cutrale e Joseph Safra, que se uniram na tentativa comprar a Chiquita, em agosto, não estão interessados ​​em aumentar a sua oferta, e querem que os acionistas os ajudem com as negociações, disse o analista do BB&T Capital Markets Brett Hundley.

O Merrion Capital Group está entre os investidores que dizem que uma fusão Chiquita-Fyffes faz mais sentido do que uma venda para Cutrale-Safra em termos atuais.

"Tendo em conta a criação de valor esperado que provavelmente pode ser percebida rapidamente, continuamos a ver a fusão Chiquita-Fyffes como mais atraente em relação ao lance de Cutrale-Safra", disse Hundley.

A Fyffes saltou 3,5 por cento, para 0,988 euros em Dublin -- o que indica que a oferta Cutrale-Safra pode não ser suficiente para parar o negócio com a Chiquita, disse o analista David Holohan, do Merrion Capital.

As ofertantes disseram anteriormente que concordaram em avançar em discussão com a Chiquita sobre a proposta definitiva, com o objetivo de permanecerem abertas à negociação.

Na quinta-feira, o Conselho de Administração da Chiquita disse também, ao rejeitar a oferta, que estará sempre disposto a considerar uma oferta maior da Cutrale e do Safra.

A proposta melhorada de Cutrale e Safra avalia a Chiquita em cerca de 658 milhões de dólares, ou o equivalente a 12,4 vezes os lucros anuais antes de juros, impostos, depreciação e amortização, acrescentou o comunicado.

Se a oferta hostil for bem-sucedida, ela transformará Joseph Safra e José Luis Cutrale nos reis de produtos de café da manhã, controlando uma parte considerável do comércio mundial de frutas tropicais e aumentando seu poder de negociação com supermercados.

A Chiquita havia concordado em março em realizar uma fusão com a Fyffes para criar o maior fornecedor mundial de banana.

A nova oferta da Cutrale-Safra representa um prêmio de cerca de 40 por cento sobre o preço de 10,06 dólares do fechamento da ação da Chiquita em 8 de agosto, antes de ser anunciada a proposta.

Também é 19 por cento superior ao preço da Chiquita baseado nos termos revisados da negociação com a Fyffes.

*Matéria atualizado com mais informações às 19h16min do mesmo dia.

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São Paulo - A produtora brasileira de suco de laranja Cutrale e o banco de investimentos Safra não consideram elevar sua proposta definitiva de 14 dólares por ação em dinheiro pela empresa de frutas Chiquita Brands, disse à Reuters nesta sexta-feira uma fonte familiarizada com o assunto.

O grupo Cutrale-Safra desistirá do negócio caso os acionistas da Chiquita votem pela proposta de fusão com a rival irlandesa Fyffes na assembleia especial agendada para 24 de outubro, disse a fonte, que pediu anonimato devido ao caráter privado das negociações.

As ações da Chiquita, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte, aprofundaram perdas com a notícia.

Mais cedo, o Cutrale-Safra disse que sua oferta pela produtora de bananas norte-americana é válida até 26 de outubro.

O Conselho de Administração da Chiquita disse na quinta-feira que a oferta do Cutrale-Safra era "inadequada" e pediu que os acionistas apoiem a união com a Fyffes.

Já o grupo formado pela companhia brasileira de suco de laranja Cutrale e o banco Safra afirmou mais cedo nesta sexta-feira que Conselho de Administração da Chiquita está prejudicando os acionistas da empresa de frutas dos Estados Unidos ao rejeitar uma oferta de aquisição.

O grupo elevou sua proposta para adquirir a Chiquita para 14 dólares por ação em dinheiro, oferta esta que foi rejeitada pelo Conselho da distribuidora de frutas na quinta-feira.

Cutrale e Safra disseram que a rejeição da oferta de aquisição pelo Conselho da Chiquita representa maior redução de valor para os acionistas.

Os bilionários José Luis Cutrale e Joseph Safra, que se uniram na tentativa comprar a Chiquita, em agosto, não estão interessados ​​em aumentar a sua oferta, e querem que os acionistas os ajudem com as negociações, disse o analista do BB&T Capital Markets Brett Hundley.

O Merrion Capital Group está entre os investidores que dizem que uma fusão Chiquita-Fyffes faz mais sentido do que uma venda para Cutrale-Safra em termos atuais.

"Tendo em conta a criação de valor esperado que provavelmente pode ser percebida rapidamente, continuamos a ver a fusão Chiquita-Fyffes como mais atraente em relação ao lance de Cutrale-Safra", disse Hundley.

A Fyffes saltou 3,5 por cento, para 0,988 euros em Dublin -- o que indica que a oferta Cutrale-Safra pode não ser suficiente para parar o negócio com a Chiquita, disse o analista David Holohan, do Merrion Capital.

As ofertantes disseram anteriormente que concordaram em avançar em discussão com a Chiquita sobre a proposta definitiva, com o objetivo de permanecerem abertas à negociação.

Na quinta-feira, o Conselho de Administração da Chiquita disse também, ao rejeitar a oferta, que estará sempre disposto a considerar uma oferta maior da Cutrale e do Safra.

A proposta melhorada de Cutrale e Safra avalia a Chiquita em cerca de 658 milhões de dólares, ou o equivalente a 12,4 vezes os lucros anuais antes de juros, impostos, depreciação e amortização, acrescentou o comunicado.

Se a oferta hostil for bem-sucedida, ela transformará Joseph Safra e José Luis Cutrale nos reis de produtos de café da manhã, controlando uma parte considerável do comércio mundial de frutas tropicais e aumentando seu poder de negociação com supermercados.

A Chiquita havia concordado em março em realizar uma fusão com a Fyffes para criar o maior fornecedor mundial de banana.

A nova oferta da Cutrale-Safra representa um prêmio de cerca de 40 por cento sobre o preço de 10,06 dólares do fechamento da ação da Chiquita em 8 de agosto, antes de ser anunciada a proposta.

Também é 19 por cento superior ao preço da Chiquita baseado nos termos revisados da negociação com a Fyffes.

*Matéria atualizado com mais informações às 19h16min do mesmo dia.

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