Safra não planeja comprar BSI do BTG Pactual
O Grupo Safra não têm planos de comprar o grupo suíço BSI, disse um porta-voz
Banco Safra: o J. Safra Sarasin e "qualquer outra parte do Grupo Safra não estão comprando, nem vão comprar o BSI", disse um porta-voz (Wikimedia Commons)
13 de janeiro de 2016, 17h14
São Paulo - O Grupo Safra, empresa que administra os investimentos do bilionário Joseph Safra, nem o banco privado J. Safra Sarasin têm planos de comprar o grupo suíço BSI, disse um porta-voz nesta quarta-feira.
O J. Safra Sarasin e "qualquer outra parte do Grupo Safra não estão comprando, nem vão comprar o BSI", disse um porta-voz do grupo em comunicado à Reuters.
O posicionamento do Grupo Safra ocorre após a edição online do jornal suíço em idioma alemão Handelszeitung ter publicado mais cedo nesta quarta que o BTG Pactual tinha concordado em vender o BSI para o Safra Sarasin, por valor não revelado.
O jornal disse ter obtido a informação com fontes sêniores, sem indicar quando um anúncio oficial poderia ser feito ou qualquer termo da transação.
Uma quantidade não indetificada de instituições financeiras segue interessada em comprar o BSI, disseram à Reuters três fontes familiares com o assunto nesta quarta.
Nenhuma das fontes revelou quais bancos estão avaliando a gestora suíça de recursos. O BTG Pactual concluiu a compra do BSI em setembro de 2015 por cerca de 1,3 bilhão de dólares.
O BSI e outros ativos foram colocados à venda pelo BTG Pactual depois que seu fundador, o banqueiro André Esteves, foi preso em novembro passado acusado de obstruir a operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras.
No mês passado, a Reuters noticiou que Credit Suisse, Julius Baer, Safra Sarasin e Fosun International, da China, estavam entre os interessados no BSI.
BTG Pactual, BSI e Julius Baer não se pronunciaram sobre o assunto nesta quarta.
Uma das fontes afirmou que o BTG Pactual se aproximou de executivos do Safra Sarasin algumas semanas atrás para oferecer o BSI.
O BTG Pactual quer vender o BSI pelo equivalente a 1,4 por cento dos ativos sob gestão da instituição na Suíça, ou cerca de 1,4 bilhão de dólares.
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