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Reservas provadas da Petrobras fecham 2017 em 12,4 bilhões de boe

Os volumes de reservas provadas no fim do ano passado de óleo e condensado somaram 10,533 bilhões de barris

Petrobras: a estatal disse que conseguiu repor 89% do volume produzido (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 21h01.

Rio de Janeiro - As reservas provadas da Petrobras atingiram 12,415 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) ao fim de 2017, ante 12,514 bilhões de boe no fim de 2016, segundo os critérios ANP/SPE, informou a petroleira nesta segunda-feira.

Os volumes de reservas provadas no fim do ano passado de óleo e condensado somaram 10,533 bilhões de barris, enquanto os de gás natural somaram 299,512 bilhão de metros cúbicos.

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Esses números seguem os critérios da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Society of Petroleum Engineers (SPE).

Mesmo com recorde de produção em 2017, a Petrobras disse que conseguiu repor 89 por cento do volume produzido, principalmente devido à perfuração de novos poços e melhor comportamento dos reservatórios no pré-sal das bacias de Santos e Campos.

A empresa ressaltou que a relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 13,5 anos, sendo de 13,7 anos no Brasil.

O Índice de Desenvolvimento (ID), que mede a relação entre as reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas, foi de 49 por cento em 2017.

Já segundo o critério da autarquia do mercado de capitais nos EUA (SEC), no fim de 2017 as reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras atingiram 9,752 bilhões de boe, ante 9,672 bilhões de boe ao fim de 2016.

A principal diferença entre os critérios ANP/SPE e SEC é o preço do petróleo considerado no cálculo da viabilidade econômica das reservas.

A Petrobras destacou que, historicamente, submete à certificação pelo menos 90 por cento de suas reservas provadas segundo o critério SEC. Atualmente, a empresa certificadora é a DeGolyer and MacNaughton (D&M).

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