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Rebekah Brooks e seu marido são acusados de obstruir justiça

Eles teriam tentado esconder da polícia, em julho do ano passado, uma série de material que se encontrava nos escritórios da News International

Rebekah e Charlie Brooks, amigo do premiês David Cameron, foram detidos em março por causa da espionagem jornalística do dominical britânico "News of the World" (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 07h56.

Londres - Rebekah Brooks, ex-conselheira da News International (NEM), e seu marido, Charlie Brooks, serão acusados por obstrução à justiça em relação com o escândalo das escutas, segundo anunciou nesta terça-feira a promotoria.

Rebekah e Charlie Brooks, amigo do primeiro-ministro David Cameron, foram detidos em março por causa da espionagem jornalística do dominical britânico "News of the World", que ela dirigiu, mas foram postos em liberdade logo em seguida.

A jornalista era braço direito de Rupert Murdoch no Reino Unido até que em julho de 2011 pediu demissão do cargo de conselheira da NEM, filial britânica do conglomerado midiático News Corporation , por causa dos grampos telefônicos ilegais praticados durante anos pelo "News of the Wordl" em famosos e pessoas comuns.

Estas são as primeiras acusações apresentadas desde que a polícia reabriu o caso das escutas no início de 2011, motivo pelo qual a poderosa jornalista, que também dirigiu o popular tablóide "The Sun", poderia acabar na prisão.

Junto com seu marido, Rebekah será acusada de obstrução à justiça por tentar supostamente esconder da polícia, em julho do ano passado, uma série de material que se encontrava nos escritórios da News International.

A assessora legal da promotoria, Alison Levitt, assegurou hoje que há provas suficientes para processar e condenar Rebekah e Charlie Brooks, assim como outras quatro pessoas.

Além de Brooks e seu marido, a promotoria apresentará hoje mesmo acusações contra a secretária da jornalista, Cheryl Carter; o chefe de segurança da NEM, Mark Hanna; o motorista de Brooks, Paul Edwards, e o assessor de segurança da NEM, Daryl Jorsling.

Ao conhecerem as acusações, Rebekah e Charlie Brooks criticaram a decisão da promotoria, que qualificaram como "injusta".

À margem desta investigação sobre as escutas, a polícia de Londres investiga o caso de supostos subornos de jornalistas a policiais a fim de obter notícias exclusivas.

Na sexta-feira passada, Rebekah Brooks falou perante a Comissão Leveson, que investiga a espionagem jornalística na imprensa britânica.

A jornalista foi interrogada durante mais de cinco horas sobre sua relação com políticos como o atual primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, e ex-chefes de governo como os trabalhistas Tony Blair e Gordon Brown.

A jornalista foi detida pela primeira vez em 17 de julho de 2011, dois dias após pedir demissão como conselheira da NEM, e voltou a ser presa em 13 de março já como suspeita de obstrução à justiça, da mesma forma que seu marido.

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Londres - Rebekah Brooks, ex-conselheira da News International (NEM), e seu marido, Charlie Brooks, serão acusados por obstrução à justiça em relação com o escândalo das escutas, segundo anunciou nesta terça-feira a promotoria.

Rebekah e Charlie Brooks, amigo do primeiro-ministro David Cameron, foram detidos em março por causa da espionagem jornalística do dominical britânico "News of the World", que ela dirigiu, mas foram postos em liberdade logo em seguida.

A jornalista era braço direito de Rupert Murdoch no Reino Unido até que em julho de 2011 pediu demissão do cargo de conselheira da NEM, filial britânica do conglomerado midiático News Corporation , por causa dos grampos telefônicos ilegais praticados durante anos pelo "News of the Wordl" em famosos e pessoas comuns.

Estas são as primeiras acusações apresentadas desde que a polícia reabriu o caso das escutas no início de 2011, motivo pelo qual a poderosa jornalista, que também dirigiu o popular tablóide "The Sun", poderia acabar na prisão.

Junto com seu marido, Rebekah será acusada de obstrução à justiça por tentar supostamente esconder da polícia, em julho do ano passado, uma série de material que se encontrava nos escritórios da News International.

A assessora legal da promotoria, Alison Levitt, assegurou hoje que há provas suficientes para processar e condenar Rebekah e Charlie Brooks, assim como outras quatro pessoas.

Além de Brooks e seu marido, a promotoria apresentará hoje mesmo acusações contra a secretária da jornalista, Cheryl Carter; o chefe de segurança da NEM, Mark Hanna; o motorista de Brooks, Paul Edwards, e o assessor de segurança da NEM, Daryl Jorsling.

Ao conhecerem as acusações, Rebekah e Charlie Brooks criticaram a decisão da promotoria, que qualificaram como "injusta".

À margem desta investigação sobre as escutas, a polícia de Londres investiga o caso de supostos subornos de jornalistas a policiais a fim de obter notícias exclusivas.

Na sexta-feira passada, Rebekah Brooks falou perante a Comissão Leveson, que investiga a espionagem jornalística na imprensa britânica.

A jornalista foi interrogada durante mais de cinco horas sobre sua relação com políticos como o atual primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, e ex-chefes de governo como os trabalhistas Tony Blair e Gordon Brown.

A jornalista foi detida pela primeira vez em 17 de julho de 2011, dois dias após pedir demissão como conselheira da NEM, e voltou a ser presa em 13 de março já como suspeita de obstrução à justiça, da mesma forma que seu marido.

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